Apitoxina e sua Atividade Anti-inflamatória e Anti-nociceptiva

Autores/as

  • E. F. Pacheco Filho Universidade Federal de Campina Grande, Pombal
  • F. M. B. Magalhães Universidade Federal de Campina Grande, Pombal
  • A. V. Machado Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró
  • R. O. Costa Universidade Federal de Campina Grande, Pombal

DOI:

https://doi.org/10.18378/aab.v2i2.3737

Palabras clave:

Veneno, Membrana, Fármacos

Resumen

A apitoxina é o veneno utilizado pelas abelhas do gênero Apis para sua proteção e defesa contra inúmeros inimigos naturais. Sua composição é complexa e consiste em uma mistura de enzimas (Fosfalipase A2 e Hialorunidase) peptídeos (Melitina, Apamina e Peptídeo MCD), aminas (Histamina, Dopamina e Noradrenalina) carboidratos e lipídios, uma vez inoculada a apitoxina desencadeará uma série de reações biológicas na membrana, que variam de acordo com a diversidade bioquímica de seus constituintes. No cenário atual, a produção de apitoxina constitui uma atividade diferenciada dentro da apicultura, com grande potencial para o mercado farmacêutico, pela capacidade de se produzir inúmeros fármacos. Neste trabalho, daremos atenção especial à produção e coleta da apitoxina,abordando a sua composição química, propriedades farmacológicas e suas atividades terapêuticas, focadas na sua ação anti-inflamatória e anti-nociceptiva.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALVES, E. M. Composição farmacêutica contendo fração de apitoxina e uso. Patents WO2011041865 A1, 2011.

BRASIL. Instrução Normativa n.3, de 19 de janeiro de 2001. Regulamento técnico para fixação de identidade de apitoxina. Disponível em:

<http://www.agricultura.gov.br.>. Acesso em 12 julho.2014.

BRUNTON, L. L.; LAZO, J. S.; PARKER, K. L. Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2007.

BROADMAN, J. Bee Venom - The Natural Curative for Arthritis and Rheumatism. New York, Putnam & Sons. 1962. 224 p.

DANTAS, C. G.. et al. Apitoxina: coleta,composição química, propriedades biológicas eatividades terapêuticas. Revista Ibero‐Americana de Ciências Ambientais, Aquidabã, v.4, n.2, p.127‐150,2013.

DIAZ, J.C.; RIVERA, T.G.; PIÑEIRO, A.D.;MALFATTO, M.P.;PINILLA, H.S.M. Apiterapia Hoy en Argentina, Cuba Uruguay y Colombia. Quinta edicion. 2010. 53p.

DOMERENGO, Pr. R.. La thérapie au venin d’abeille. Baroch Editions, 2012, p. 113

DOTIMAS, E. M.; HIDER, R. C.. Honeybee venom. Bee world, v.2, p.51-71, 1987.

FITZGERALD, G. A.; PATRONO, C.. The coxibs, selective inhibitors of cyclooxigenase-2. The New England Journal of Medicine, v.345, n.6, p.433-442, 2001.

FERREIRA Jr., R. S.; SCIANI, J. M.; MARQUES-PORTO, R.; JUNIOR, A. L.; ORSI, R. de O.; BARRAVIERA, B.; PIMENTA, D. C.. Africanized honey bee (Apis Mellifera) venom profiling: Seasonal variation of melitin and phospholipase A2 levels. Toxicon, v. 56, n.3, p.355-362, 2010.

GRAMACHO, K. P.; MALASPINA, O.; PALMA, M. S.. Avaliação da produtividade de veneno em abelhas africanizadas pela utilização da técnica de coleta por estimulação elétrica. Naturalia, v.1, p.265, 1992.

HEGAZI,A. G. Productos Apícolas y su Importância Médica. 42º Congreso Internacional de Apicultura – APIMONDIA 2011. Libro de Resúmenes, p. 18.

KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

LIMA, S. A. M. de. A apicultura como alternativa social, econômica e ambiental para a XI mesorregião do noroeste do Paraná. 2005. 25p. Dissertação de Mestrado- Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005.

MAIA, A. B., 2002. O Potencial Terapêutico da Apitoxina. APACAME - Revista Mensagem Doce nº 66, mês de maio/2002.

MATYSIAK, J.; SCHMELZER, C. E. H.; NEUBERT R. H. H.; KOKOT, Z. J.. Characterization of honeybee venom by MALDI-TOF and nanoESI-QqTOF mass spectrometry. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v.54, n.2, p.273-278, 2011.

MODANESI, M. S.. Produção de Apitoxina Poá Abelhas Apis Mellifera L. e seu efeito na Expressão de Genes Relacionados ao Estresse. Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Câmpus de Botucatu, 2012.

NAITO, H., 2005. 3ª Conferência Internacional de Propoterapia & Api-cupuntura. Pharma Nectar – MG, 2005.

NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto Alegre:Artmed, 2011.

NOGUEIRA-COUTO, R. H. N.; COUTO, L. A. Apicultura: manejo e produtos. Jaboticabal: Funep, 2002. 191p.

NORDI, J.C. BARRETO, L.M.R. SOARES, E.T. UCHOAS, H.M. ALVARELI, L.G. Apiterapia no Ensino Universitario para Academicos do Curso de Medicina na Universidade de Taubate-SP, Brasil. XI Congreso Latinoamericano de APICULTURA 2014 – FILAPI. Libro de Resumeres, p. 49.

OBISPO, T.. Nuevos conceptos en la fabricación de extractos de veneno de himenópteros. Alergología Inmunología Clínica, v.17, p.215-220, 2002.

SILVA, JOAZ FERREIRA. Apitoxina, Coleta e Processamento. XVIII SEMINÁRIO NORDESTINO DE PECUÁRIA – PEC NORDESTE 2014.

SIMICS, MIHÁLY. Bee venom: Exploring the healing Power. Richmond, BC: Apitronic Publishing, 1994.

STANGACIU. S., 2011. Apiterapia y plantas apícolas medicinales como um factor clave para la diversificación, eficiência econômica e La sustentabilidad. 42º Congreso Internacional de Apicultura – APIMONDIA 2011. Libro de Resúmenes, p. 63.

Publicado

2014-10-17

Cómo citar

PACHECO FILHO, E. F.; MAGALHÃES, F. M. B.; MACHADO, A. V.; COSTA, R. O. Apitoxina e sua Atividade Anti-inflamatória e Anti-nociceptiva. ACTA Apicola Brasilica, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 11–16, 2014. DOI: 10.18378/aab.v2i2.3737. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/APB/article/view/3737. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

REVISIÓN