Fontes energéticas sobre a longevidade de Apis mellifera L. em condições controladas
DOI:
https://doi.org/10.18378/aab.v7i0.7545Palavras-chave:
Apicultura, Alimentação artificial, Consumo, MortalidadeResumo
A apicultura é uma atividade que depende de diversos fatores dentre eles o ambiental. Em épocas onde o alimento para as abelhas é escasso faz-se necessário optar pela alimentação artificial, tornando-se necessário conhecer os alimentos que serão oferecidos as abelhas. Objetivou-se com essa pesquisa avaliar a influência de combinações de fontes de alimentações energéticas e proteicas sobre a longevidade das abelhas operárias (Apis mellifera L.) in vitro. As fontes avaliadas foram a mistura de pólen (10%) e açúcar de confeiteiro (90%), apenas o açúcar de confeiteiro (100%), uma mistura de pólen (10%) e mel (90%) e açúcar de confeiteiro (90%) e mel (10%). Foram coletadas abelhas recém-emergidas de favos de crias e colocadas em grupos de 20 abelhas em gaiolas de madeiras, com ambiente controlado, onde foram servidas as devidas alimentações e registrado o levantamento da quantidade de abelhas mortas diariamente. O trabalho foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Na análise de sobrevivência das abelhas notou-se que a alimentação da mistura de pólen (10%) e açúcar (90%) foi a que proporcionou os melhores resultados em relação a longevidade das abelhas, ao contrário da alimentação de apenas o açúcar que apresentou menor longevidade.
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