Estudo microbiológico da farinha de banana (Musa sapientum L.): Cultivar prata
Resumo
O Brasil é o 2° maior produtor mundial de banana, com ampla disseminação da cultura em seu território. Economicamente, a banana destaca-se como a segunda fruta mais importante em área colhida, quantidade produzida, valor da produção e consumo. É cultivada por grandes, médios e pequenos produtores, sendo 60% da produção proveniente da agricultura familiar. Os alimentos podem veicular diversos microrganismos patogênicos, e essa contaminação representa um perigo à saúde pública, motivo de preocupação dos órgãos de vigilância sanitária, caso as condições de higiene durante o processamento sejam inadequadas. A elaboração de novos produtos alimentícios ou o enriquecimento de produtos de panificação, por exemplo, é uma proposta valida à promoção da saúde da população infantil de baixa renda, visto que alimentos enriquecidos com farinha de banana podem auxiliar na manutenção das defesas imunológicas graças aos seus aportes de vitaminas C e B, em minerais e em oligoelementos variados. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo fazer uma avaliação microbiológica da farinha de banana da cultivar prata. A avaliação da qualidade microbiológica das amostras foi conduzida no Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos da UFPB Campus III – Bananeiras - PB, sendo efetuadas as análises a seguir: Coliformes Termotolerantes, sendo utilizada a técnica do Número Mais Provável (NMP); Fungos filamentosos e bactérias leveduriformes; Salmonella spp. e Staphylococcus aureus. Sendo realizadas utilizando-se o método de plaqueamento por superfície, conforme metodologia proposta por APHA (2001). As amostras foram realizadas em triplicata, sendo coletadas 25 g de amostra para cada análise e colocadas em água peptonada (0,1%) estéril; posteriormente foram feitas as diluições seriadas para inoculação dos diferentes meios de cultura utilizados no experimento. Os resultados obtidos permitem identificar o produto analisado como adequado ao Regulamento Técnico de Padrões Microbiológicos para Alimentos pela Resolução RDC nº 12 da ANVISA (BRASIL, 2001). Para avaliação microbiológica os resultados foram Coliformes Termotolerantes <3 NMP/g de amostra, Fungos filamentosos e bactérias leveduriformes <1x10² UFC/g de amostra e pesquisas de Salmonella spp. e S. aureus ausência dos mesmos, estando assim de acordo com os padrões estabelecidos pela RDC nº 12 da ANVISA. O que comprova a eficácia na produção da farinha, quanto à qualidade higiênico sanitária, assim podendo ser comercializado e/ou utilizado em formulações de inúmeros alimentos, sem comprometer ou influenciar na qualidade de seus produtos junto à saúde do consumidor.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Termo de cessão de direitos autorias
Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, publica a OBRA no Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua Vicente Alves da Silva, 101, Bairro Petrópolis, Cidade de Pombal, Paraíba, Brasil. Caixa Postal 54 CEP 58840-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de divulgação da OBRA, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.
O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista.
O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.