Fisiologia da goiabeira cultivada sob diferentes estratégias de irrigação e aplicação exógena de ácido ascórbico
Palavras-chave:
Psidium guajava L.; elicitor; escassez hídrica; trocas gasosas.Resumo
RESUMO: Objetivou-se com este estudo avaliar a fisiologia da goiabeira cultivada sob diferentes estratégias
de irrigação e aplicação exógena de ácido ascórbico. O experimento foi desenvolvido em ambiente de campo
na Fazenda Experimental ‘Rolando Enrique Rivas Castellón’, pertencente ao Centro de Ciências e Tecnologia
Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, São Domingos, Paraíba. O experimento foi
organizado em parcelas subdivididas cujas parcelas foram constituídas por quatro estratégias de manejo da
irrigação: SE (plantas sob irrigação plena durante todo o ciclo); VE, FL e VE/FL (plantas irrigadas com 50%
da necessidade hídrica nas fases vegetativa, floração e vegetativa/floração, respectivamente), e as subparcelas
por quatro concentrações de ácido ascórbico (0, 200, 400 e 600 mg L-1), com três repetições. O déficit hídrico
aplicado nas fases vegetativa e floração de forma isolada e sucessiva em goiabeira ‘Paluma’, reduz a
condutância estomática e a transpiração. O déficit hídrico aplicado na fase de floração da goiabeira reduz a
concentração interna de CO2. O déficit hídrico aplicado sucessivamente nas fases vegetativa e floração da
goiabeira reduz a eficiência instantânea no uso da água. As concentrações de ácido ascórbico não mitigam o
efeito do déficit hídrico em diferentes fases fenológicas sob as trocas gasosas de goiabeira ‘Paluma’.
Referências
ABRAR, M. M.; SOHAIL, M.; SAQIB, M.; AKHTAR, J.; ABBAS, G.; WAHAB, H. A.; XU, M. Interactive salinity and water stress severely reduced the growth, stress tolerance, and physiological responses of guava (Psidium guajava L.). Scientific Reports, v. 12, n. 1, p. 18952, 2022.
ARAÚJO, E. L.; RIBEIRO, J. C.; CHAGAS, M. C. M.; DUTRA, V. S.; SILVA, J. G. Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) em um pomar de goiabeira, no semiárido brasileiro. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, SP, v. 35, n. 2, p. 471-476, 2013.
CHAI, Q.; GAN, Y.; ZHAO, C.; XU, H. L.; WASKOM, R. M.; NIU, Y.; SIDDIQUE, K. H. Regulated deficit irrigation for crop production under drought stress. A review. Agronomy for Sustainable Development, v. 36, n.3, p.1-21, 2016.
GARCÍA-TEJERO, I.; DURÁN-ZUAZO, V. H.; ARRIAGA-SEVILLA, J.; MURIEL-FERNÁNDEZ, J. L. Impact of water stress on citrus yield. Agronomy for Sustainable Development, v. 32, n.1, p. 651-659, 2012.
GOMES, V. H. F.; SIMÕES, W. L.; SILVA, J. S. da; GARRIDO, M. da S.; SILVA, J. A. B. da; LOPES, P. R. C.; SILVA, W. O. da; SANTOS, L. R. dos. Production, gas and biochemical exchanges in pear cultivated in semi-arid region under different irrigation managements. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.27, n.5, p.335-342, 2023.
LANGNER, J. A.; LAGO, I.; REINIGER, L. R. S.; PETRY, M. T.; STRECK, N. A.; DURIGON, A.; POHLMANN, V.; FREITAS, C. P. de O. de; SLIM, T.; SILVA, S. D. da. Water-deficit tolerance of landrace and improved corn genotypes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 56: e02627, 2021.
LIMA, A. A. Sazonalidade e condições de estresse sobre o comportamento fisioquímico de espécies lenhosas da caatinga em ambiente natural e controlado. 2019. 97f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. 2019.
MARTINS, A. N.; NARITA, N.; SUGUINO, E.; TAKATA, W. H. S. Desempenho de cultivares de goiabeiras em ambientes irrigado e sequeiro. Colloquium Agrariae, v. 16, n.2, p. 82-89, 2020.
OLIVEIRA JÚNIOR, A. H.; MENDONÇA, H. O. P.; AUGUSTI, R.; MELO, J. O. F.; SILVA, C. J. CG-MS/SPME as a Complimentary Tool to Histochemistry in the Study of the Influence of Water Regime on the Physiology of Callistemon viminalis. Revista Virtual de Química, v. 12, n. 4, p. 949-958, 2020.
ROSA, L.; CHIARELLI, D. D.; RULLI, M. C.; DELL’ANGELO, J.; D’ODORICO; P. Global agricultural economic water scarcity. Science Advances, v.6, eaaz6031, 2020.
THOMSON, T.; PATEL, G. S.; THAKAR, J. B.; PANDYA, K. S. 2017. Effect of foliar application of acetyl salicylic acid and ascorbic acid on protein content, yield and economics of garden pea (Pisum sativum L.) cv. Bonneville. International Journal of Current Microbiology and Applied Sciences, v. 6, n. 6, p. 1987-1990, 2017.
USMAN, M.; BOKHARI, S. A. M.; FATIMA, B.; RASHID, B.; NADEEM, F.; SARWAR, M. B.; AYUB, C. M. Drought stress mitigating morphological, physiological, biochemical, and molecular responses of guava (Psidium guajava L.) cultivars. Frontiers in Plant Science, v. 13, 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Flávia de Sousa Almeida et al.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Termo de cessão de direitos autorias
Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, publica a OBRA no Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua Vicente Alves da Silva, 101, Bairro Petrópolis, Cidade de Pombal, Paraíba, Brasil. Caixa Postal 54 CEP 58840-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de divulgação da OBRA, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.
O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista.
O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.