Parâmetros atmosféricos em caixas de abelhas canudos

Autores

  • Fagno Dallino Rolim Universidade Federal de Campina Grande PPGGSA - CCTA - UFCG - Pombal - PB
  • José Jefferson da Silva Nascimento Universidade Federal de Campina Grande PPGGSA - CCTA - UFCG - Pombal - PB
  • Adryele Gomes Maia Universidade Federal de Campina Grande PPGGSA - CCTA - UFCG - Pombal - PB
  • Kilmer Oliveira Soares Universidade Federal de Campina Grande PPGGSA - CCTA - UFCG - Pombal - PB
  • Francisco das Chagas Bezerra Neto Universidade Federal de Campina Grande PPGGSA - CCTA - UFCG - Pombal - PB
  • Geovergue Rodrigues de Medeiros INSA - Instituto Nacional do Semiarido
  • Thyago Araújo Gurjão Universidade Federal de Campina Grande PPGGSA - CCTA - UFCG - Pombal - PB
  • Francisco de Assys Romero da Mota Sousa Universidade Federal de Campina Grande PPGGSA - CCTA - UFCG - Pombal - PB
  • Patricio Borges Maracaja Universidade Federal de Campina Grande PPGGSA - CCTA - UFCG - Pombal - PB
  • Aline Carla de Medeiros GVAA - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas https://orcid.org/0000-0002-0161-3541
  • Rosilene Agra da Silva Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Abelha canudo, compostos voláteis, contaminação,, Abatmosfera da colmeia

Resumo

O alto risco de pesticidas para as abelhas melíferas durante a polinização de pomares é principalmente causado por resíduos no pólen de culturas não focais, provavelmente provenientes de flores silvestres contaminadas ou de outras fontes. A espécie de abelha sem ferrão, Scaptotrigona aff. depilis, pode servir como um potencial indicador de contaminação ambiental por pesticidas devido à presença de neonicotinóides em seu organismo. Diante do presente estudo, este trabalho tem por objetivo avaliar as características atmosféricas em caixas de abelha Canudo (Scaptotrigona sp.) construídas com cimento e comparadas a caixa de madeira, visando garantir melhor qualidade sob ambiente livre de poluição. O estudo foi desenvolvido no meliponário pertencente ao INSA – Instituto Nacional do Semiárido na estação experimental sediada no município de Campina Grande – PB sob 25 enxames de abelhas canudos em 25 caixas, povoadas com abelhas onde: 5 caixas de madeira; 5 caixas de cimento + isopor. Comparadas com 25 caixas não povoadas com abelhas: 5 caixas de madeira; 5 caixas de plástico; 5 caixas de cimento + isopor. As variáveis analisadas foram: PM2.5 (Particulate Matter 2.5) refere-se a partículas finas com um diâmetro de 2.5 micrômetros ou menos. Dióxido de Carbono (CO2) refere-se a um gás incolor e inodoro que geralmente é derivado da respiração de humanos e animais. Total Volatile Organic Compounds (TVOC) refere-se a vários tipos comuns, incluindo benzeno, tolueno, estireno, formaldeído. Temperatura (ºC) e Umidade Relativa (UR%). O delineamento experimental corresponde a um Delineamento em Blocos ao Acaso (DBC), composto por 4 tratamentos e 5 repetições com 100 leituras. Caixas com cimento povoadas com abelhas obtiveram partículas com valores próximos a 0,035µm, onde, as caixas com madeira sem abelhas, as partículas avaliadas foram 0,0288µm sendo estes, os menores valores, comparados as demais caixas analisadas. A caixa de cimento sem abelhas obteve 434,38 partículas de CO2 na atmosfera. As caixas cimento com abelhas e madeira sem abelhas, obtiveram valores semelhantes da variável, estando com 421,2 e 419,17 das partículas na atmosfera. As de madeira com abelhas apresentaram níveis acima do percentual indicado. Caixas que apresentaram menores teores de umidade foram as vazias sem enxame, a composta por madeira apresentou 59,07% já a de cimento obteve 65,09%. Caixas com enxames, obtiveram maiores valores de umidade em ambas as caixas, onde a de madeira possuiu 74,48 %, já a caixa composta por cimento apresentou o maior percentual 75,3%, comparada aos demais tratamentos. Caixas com enxames, obtiveram maiores valores de umidade em ambas as caixas, onde a de madeira possuiu 74,48 %, já a caixa composta por cimento apresentou o maior percentual 75,3%, comparada aos demais tratamentos.

Biografia do Autor

Aline Carla de Medeiros, GVAA - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas

Possui Licenciatura Plena em Biologia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, UVA/UNAVIDA, concluído em 2008; Curso de Especialização e Educação Ambiental pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP), concluído no ano de 2011; Mestrado em Sistemas Agroindustriais, pela Universidade Federal de Campina Grande-UFCG/Pombal-PB, concluído em 2014, é Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos pela UFCG- Campina Grande/PB. Atua como pesquisadora junto ao CCTA/UFCG/GVAA- Grupo Verde de Agroecologia e Abelha-Pombal-PB (sob orientação dos professores: Prof. D. Sc. Patrício Borges Maracajá e a Prof. D. Sc. Líbia de Sousa Conrado Oliveira). 

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Publicado

2024-09-16

Como Citar

Rolim, F. D., Nascimento, J. J. da S., Maia, A. G., Soares, K. O., Bezerra Neto, F. das C., Medeiros, G. R. de, Gurjão, T. A., Sousa, F. de A. R. da M., Maracaja, P. B., Medeiros, A. C. de, & Silva, R. A. da. (2024). Parâmetros atmosféricos em caixas de abelhas canudos . Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 13(2), 41–41. Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10960

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