Os efeitos benéficos da apitoxina no tratamento das doenças autoimunes: uma revisão bibliográfica
Palavras-chave:
Apiterapia, Abelhas, Apis melliferaResumo
As doenças autoimunes são caracterizadas por uma reação exagerada de defesa do organismo, provocada por alterações no sistema imunológico. Com isso, o tratamento dessas doenças passa a ser direcionado a remissão dos sintomas. Diante dessas especificidades das doenças autoimunes, o veneno da abelha ou a apitoxina, possui potencial terapêutico no que se refere às atividades de neuroproteção, radioproteção, cicatrização, além de ser antitumoral, anti-inflamatório e analgésico. Assim, a pesquisa teve como objetivo identificar os efeitos benéficos da apitoxina no tratamento das doenças autoimunes através da realização da revisão bibliográfica. Metodologicamente, trata-se de pesquisa bibliográfica, realizada através da busca de publicações na plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e da Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), mediante o cruzamento dos seguintes descritores: Apicultura. Apitoxina. Autoimunidade. Doença autoimune. Foram incluídos no estudo: artigos científicos, monografias, dissertações e teses, que possuem acesso gratuito, texto completo, estejam no idioma português e inglês e tenham sido publicados entre 2020 e 2024. A revisão bibliográfica, por sua vez, abordou: As características das doenças autoimunes, destacando o diagnóstico e tratamento; A apitoxina: composição química e suas atividades; Efeitos da apitoxina nas doenças autoimunes. De acordo com os estudos analisados, conclui-se que a apitoxina possui eficiência biológica comprovada, apresentando diversos usos terapêuticos, como anti-inflamatório, principalmente em doenças reumáticas, analgésico, antitumoral, cicatrizante e neuroprotetor. Contudo, recomenda-se que mais pesquisas possam ser direcionadas a esta temática, uma vez que, ainda há uma escassez de estudos que apresentem os efeitos do uso da apitoxina no tratamento das doenças autoimunes.
Referências
Pereira, D. S., Menezes, P. R., Belchior Filho, V., Sousa, A. D., & Maracajá, P. B. (2011). Abelhas indígenas criadas no Rio Grande do Norte. Acta Veterinaria Brasilica, 5(1), 81-91.
Maia, A. G., de Medeiros, A. C., Mata, M. E. R. M. C., Soares, K. O., Neto, F. D. C. B., Marques, A. T., ... & Maracaja, P. B. (2023). Técnicas de controle de forídeo: o estado da arte. Caderno Pedagógico, 20(9), 3807-3821.
de Gouveia Mendes, C., da Silva, J. B. A., de Mesquita, L. X., & Maracajá, P. B. (2009). As análises de mel: revisão. Revista Caatinga, 22(2).
Aroucha, E. M. M., de Oliveira, A. J. F., Nunes, G. H. S., Maracajá, P. B., & Santos, M. C. A. (2008). Qualidade Do Mel De Abelha Produzidos Pelos Incubados Da Iagram E Comercializado No Municipio De Mossoró/Rn. Revista Caatinga, 21(1).
de Assis Junior, E. M., dos Santos Fernandes, I. M., Santos, C. S., de Mesquita, L. X., Pereira, R. A., Maracaja, P. B., & Soto-Blanco, B. (2011). Toxicity of castor bean (Ricinus communis) pollen to honeybees. Agriculture, ecosystems & environment, 141(1-2), 221-223.
Pereira, D. S., da Silva Paiva, C., Barbosa, G. R., Maracajá, P. B., & de Lima, C. J. (2013). Produção de rainhas, Apis mellifera L., e taxa de fecundação natural em quatro municípios do nordeste brasileiro. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 8(2), 3.
de Holanda-Neto, J. P., PAIVA, C. D. S., de Melo, S. B., de Paiva, A. C. C., Maracajá, P. B., da Silva, A. F., & Pereira, D. S. (2015). Comportamento de abandono de abelhas africanizadas em apiários durante a entressafra, na região do Alto Oeste Potiguar, Brasil. ACSA – Agropecuária Científica no Semiárido, v.11, n 2, p 72-85, abr –jun , 2015
SILVEIRA, D. C. D., MARACAJÁ, P. B., SILVA, R. A. D., SOUSA, R. M., & SOTO-BLANCO, B. (2015). Variações diurna e sazonal da defensividade das abelhas africanizadas (Apis mellifera L.). Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 16, 925-934.
Dantas, M. C. D. A. M., de Luna Batista, J., Dantas, P. A. M., Dantas, I. M., Dias, V. H. P., de Andrade Filho, F. C., ... & Maracajá, P. B. (2020). Abelha sem ferrão e seu potencial socioeconômico nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Research, Society and Development, 9(10), e3309107939-e3309107939.
de Medeiros, P. V. Q., Pereira, D. S., Maracajá, P. B., & Sakamoto, S. M. (2011). Produção de abelhas rainha Apis mellifera spp., africanizadas, no semi árido cearense, Brasil. Revista verde de agroecologia e desenvolvimento sustentável, 6(5), 47.
da Rocha Neto, J. T., Leite, D. T., Maracajá, P. B., Pereira Filho, R. R., & Silva, D. S. O. (2011). Toxicidade de flores de Jatropha gossypiifolia L. à abelha africanizada em condições controladas. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 6(2), 16.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Wyara Ferreira Melo, Maria Amanda Laurentino Freires, Aline Carla de Medeiros, Maria Zilma Sampaio Rocha, José Pereira da Silva Filho, Patrício Borges Maracaja, Adryele Gomes Maia, Rosilene Agra da Silva, Francisco das Chagas Bezerra Neto, Rossino Ramos de Almeida (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Termo de cessão de direitos autorias
Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, publica a OBRA no Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua Vicente Alves da Silva, 101, Bairro Petrópolis, Cidade de Pombal, Paraíba, Brasil. Caixa Postal 54 CEP 58840-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de divulgação da OBRA, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.
O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista.
O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.