DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Dalbergia ecastophyllum (RABO DE BUGIO) SOB ESTRESSE SALINO NO SERTÃO PARAIBANO

Autores

  • Igor Marcos Almeida da Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Rosilene Agra da Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Edivaldo Ferreira Pacheco Filho Universidade Federal de Campina Grande
  • Arthur Vinicius Dimas dos Santos Universidade Federal de Campina Grande
  • Luciano Almeida Barros Universidade Federal de Campina Grande
  • Micaela Silva Coelho Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Estresse salino, Fabaceae, Crescimento de plantas, Plantas Apícolas

Resumo

O rabo-de-bugio (Dalbergia ecastophyllum) pertencente a família Fabaceae, presente nas mais diversas formas de relevo, solo e vegetação, é uma espécie que apresenta capacidade de suportar situações adversas e estressantes, vigorosamente em condições de elevada salinidade e em alagamentos, sendo comumente encontrada em estuários, mangues e dunas costeiras. Objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento inicial da espécie no sertão paraibano sob estresse salino. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciência e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC), com seis tratamentos e três repetições obtidas através da adição de NaCl. A água utilizada foi a fornecida no abastecimento da população da cidade de Pombal, onde a captação é feita no rio Piancó, e apresenta uma condutividade elétrica de 0,3 dS m-1 (T1), de forma que as soluções fossem calibradas para as respectivas condutividades elétricas da água de irrigação aplicadas após 30 dias da realização do semeio: T1=0,3; T2=1,5; T3= 3,0; T4= 4,5; T5= 6,0 dS m-1. As variáveis avaliadas foram após o inicio dos tratamentos sendo elas diâmetro do caule, altura de planta, numero de folha e área foliar. Foi observada a diferença significativa entre as doses de água salina aplicadas para as variáveis em estudo, diâmetro de caule aos 45 e 60 dias de tratamento, altura de planta aos 30, 45 e 60 dias, e área foliar aos 45 e 60 dias após o inicio do tratamento, com efeito linear decrescente para todas. A irrigação com diferentes níveis salinos não influenciaram no desenvolvimento inicial de D. ecastophyllum para os parâmetros diâmetro do caule até os 30 dias, número de folhas até os 60 dias, altura de plantas até os 15 dias, e para área foliar até os 45 dias.

Biografia do Autor

Rosilene Agra da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba (2000), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba (2003) e doutorado em Programa de Doutorado Integrado Em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba (2006). Atualmente é professor Associado II da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Criação de Animais, atuando principalmente nos seguintes temas: identificação da flora apícola do nordeste brasileiro; caracterização físico-química e análise sensorial de mel, leite e carnes; sistemas de produção e cadeia produtiva da apicultura, bovinocultura, ovinocaprinocultura, avicultura; forragicultura.

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Publicado

2019-10-30

Como Citar

Silva, I. M. A. da, Silva, R. A. da, Pacheco Filho, E. F., Santos, A. V. D. dos, Barros, L. A., & Coelho, M. S. (2019). DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Dalbergia ecastophyllum (RABO DE BUGIO) SOB ESTRESSE SALINO NO SERTÃO PARAIBANO. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(1), 04. Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/6873

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