PREVALÊNCIA DA MENINGITE NO BRASIL ENTRE 2013 E 2017

Autores/as

  • Beatriz Gomes de Freitas UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)
  • Thalia Albuquerque Bezerra UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)
  • Rafaela Rolim de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)

Palabras clave:

Meningite, Prevalência, Equipe de Assistência ao Paciente.

Resumen

Introdução: A meningite é um processo inflamatório das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, pode ser ocasionado por bactérias, vírus e, algumas vezes por fungos e parasitas. Objetivo: apresentar a prevalência da meningite no Brasil entre os anos de 2013 e 2017. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico, descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. A pesquisa em tela foi realizada no período de outubro do corrente ano utilizando-se de dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificações disponíveis na forma online pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Resultados: Foram notificados 83.888 casos de meningite no Brasil com prevalência do diagnóstico na região Sudeste, em indivíduos do sexo masculino, em crianças na faixa entre 0 a 9 anos de idade, de raça/cor branca. Considerações finais: O estudo demonstrou que, apesar da diminuição a cada ano, a prevalência da meningite ainda é alta no Brasil.

Citas

ARAGÃO, J. Introdução aos estudos quantitativos utilizados em pesquisas científicas. Revista Práxis, v.3, n., p.59-62. Ago., 2011.

BRASIL. Ministério da saúde. Distribuição da vacina meningocócica C será regularizada em agosto. [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único [recurso eletrônico]. – 2ª ed., p.705 – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral de Informação e Atenção Epidemiológica – Sistema de Informação de Agravos e Notificações. [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

CIVES (Centro de Informações em Saúde para Viajantes). Doença Meningocócica. Disponível em: http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html. Acesso em: 27 de outubro, 2018.

COSTA, M. F. L.; BARRETO, S. M. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde. V.12, n.4, p.189, p.201, out./dez., 2003.

DAZZI M. C., ZATTI C. A., BALDISSERA R. Perfil dos Casos de Meningites Ocorridas no Brasil de 2009 a 2012. Uningá Review, Iraí, v. 19, n. 3, p.33-36, 21 ago. 2014.

DIAS, F. C. F. et al. Meningite: aspectos epidemiológicos da doença na região norte do Brasil. Revista de Patologia do Tocantins, v.4, n.2, p.46-49. 2017.

HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Guia de doenças e sintomas: Meningite. [internet, 2016]. [acesso em: 2018 outubro 25]. Disponível em: <https://www.einstein.br/guia-doencas-sintomas/info/#139>

KAUARK F. DA S., MANHÃES F. C., MEDEIROS C. H. Metodologia da pesquisa: guia prático. Bahia: via Litterarum, [Internet] 2010. [Acesso em: 2018 junho 25]. Disponível em: <http://www.pgcl.uenf.br/2013/download/LivrodeMetodologiadaPesquisa2010.pdf >.

MAGALHÃES, R. S.; SANTOS, M. S. Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no município de Vitória da Conquista – Bahia, no período de 2008 a 2015. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 17, n. 1, p. 33-39, jan./abr. 2018.

MONTEIRO L. F. et al. Vigilância clínico-epidemiológica das meningites em um hospital do sul de Santa Catarina, no período entre 2007 a 2013. Arquivos Catarinenses de Medicina, Tubarão.; v. 4, n. 43, p.24-29. Dez. 2014.

MORAES, J. C.; BARATA, R. B. A doença meningocócica em São Paulo, Brasil, no século XX: características epidemiológicas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.21, n.5, p.1458-1471, set-out, 2005.

MORAIS, J. M. R. et al. Retrato da meningite em Salvador-BA: análise do período entre 2011-2015. C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.10, n.1, p.185-196, jan./abr. 2017.

NICHIATA, L. Y. I. et al. Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva — CIPESC®: instrumento pedagógico de investigação epidemiológica. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v.46, n.3, p.766-771, 2012.

POBB K. et al. Aspectos Epidemiológicos e Influência de Variáveis Climáticas nos Casos Notificados de Meningite em Crianças no Município de Ponta-Grossa – PR, 2002-2011. Revista Brasileira de Climatologia, Ponta-grossa.; v. 13, n. 9, p.202-213. Dez. 2013.

PRODANOV C.C., FREITAS E.C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas de pesquisa e do trabalho acadêmico. 2.ed. Rio Grande do Sul: Feevale; 2013.

ROGRIGUES, E. M. B.; MILAGRES, B. S. Meningite: perfil epidemiológico da doença no Brasil nos anos de 2007 a 2013. UNICEUB, v.1, n.1, p. 2-16. 2015.

SÁFADI, M. A. P. Doença Meningocócica. Prevenção da Doença Meningocócica, fascículo 2. Ciência Médica Editorial Ltda. São Paulo. 2015.

SILVA, H. C. G.; MEZAROBBA, N. Meningite no Brasil em 2015: o panorama da atualidade. Arq. Catarin Med. v.47, n.1, p.34-46, jan-mar, 2018.

VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. Elsevier editora Ltda. 2ª edição, Rio de Janeiro. 2015.

WEISBERG, S.S. Meningococcal Disease. Disease-A-Month. St. Louis, v. 53, n. 10, p. 478-483, out. 2007.

Publicado

2020-03-19

Cómo citar

de Freitas, B. G., Bezerra, T. A., & de Oliveira, R. R. (2020). PREVALÊNCIA DA MENINGITE NO BRASIL ENTRE 2013 E 2017. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(3). Recuperado a partir de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/6891

Artículos más leídos del mismo autor/a