Perfil dos profissionais que atuam em cozinhas de escolas públicas no município de Solânea, Paraíba
Abstract
Nos últimos anos, a população tem demonstrado mais preocupação com a saúde e com a qualidade de vida que leva, por isso é comum a busca por uma alimentação mais segura e saudável, entretanto, para que os estabelecimentos produtores de alimentos atendam tais requisitos é necessário adoção de algumas medidas, como: capacitação e controle de saúde e higiene dos manipuladores, higiene das instalações e implantação de um programa de Boas Práticas de Fabricação. Neste contexto, o trabalho teve como objetivo traçar o perfil dos profissionais que atuam em cantinas das escolas públicas no município de Solânea, Paraíba, com ênfase na manipulação. A metodologia empregada foi qualitativa e quantitativa, no qual foi elaborado um questionário com 18 perguntas, sendo onze questões fechadas e sete abertas e nas perguntas formuladas foram abordados aspectos como grau de escolaridade; tempo de serviço prestado; atribuições exercidas; se possui curso profissionalizante na área de alimentos ou se já receberam capacitações. Foram entrevistadas 51 merendeiras, valor que corresponde a mais de 70% dos profissionais que atuam nas cantinas das escolas do referente município. Das 51 entrevistadas, 09 eram servidoras de escolas estaduais e 42 da rede municipal, sendo que 16 trabalhavam no campo e 35 na cidade. Com relação a situação ocupacional, 39 eram concursadas, 10 contratadas e uma voluntária. Quanto ao tempo de serviço prestado, 37 trabalham a mais de cinco anos e 14 a menos de um ano, sendo que 30 entrevistadas atuam a mais de nove anos como merendeira e 15 a menos de um ano. Quanto ao nível de conhecimento básico e profissionalizante, apenas 12 merendeiras possuem o ensino médio completo, nenhuma possui curso profissionalizante na área de alimentos e apenas 20 tinham participado de alguma capacitação. É importante mencionar que as competências de preparar e distribuir a merenda, limpar e organizar a escola eram exercidas por elas, sendo que as mesmas não foram contratadas e nem capacitadas para tais funções, além disso, as cantinas não estavam dentro dos parâmetros estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portanto, é aconselhável que o poder público promova medidas corretivas para melhorar as instalações das cantinas, como também, viabilizar ou incentivar capacitações e treinamentos para estes profissionais, pois só assim poderão trabalhar em um ambiente mais agradável e digno, como também, os alunos terão uma merenda saborosa, nutritiva e segura.
Palavras-chave: escolas, capacitação, merendeira
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