Toxicidade residual de espiromesifeno sobre Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) em condições de laboratório
Keywords:
abelha, polinizador, espiromesifeno, mortalidadeAbstract
A abelha Apis mellifera é um polinizador fundamental para diversas culturas de importância agrícola. Contudo, nos últimos anos, houve inúmeros casos de desaparecimento de abelhas em áreas agrícolas no mundo, sendo o uso intensivo de inseticidas nas lavouras uma das principais causas para o declínio populacional. Portanto, objetivou-se avaliar a toxicidade do inseticida/acaricida Espiromesifeno sobre operárias adultas A. mellifera por meio do contato das abelhas com resíduos do produto. O experimento foi realizado sob condições de laboratório, em delineamento inteiramente casualizado, constituído por cinco tratamentos (Testemunha absoluta – água destilada; Testemunha positiva - Tiametoxam e três doses comerciais do inseticida Espiromesifeno: 0,048 g i.a. L-1, 0,096 g i.a. L-1 e 0,144 g i.a. L-1) e 10 repetições. Observou-se que as doses do inseticida/acaricida Espiromesifeno diferiram estatisticamente das testemunhas absoluta e positiva. As doses 0,048 g i.a. L-1, 0,096 g i.a. L-1 e 0,144 g i.a. L-1 não diferiram estatisticamente entre si, provocando, respectivamente, 24,7%, 25,7% e 25,9% de mortalidade, sendo menos letal que o inseticida Tiametoxam que provocou a morte de 100% das abelhas. O inseticida Espiromesifeno, independente da dose avaliada, foi pouco tóxico via residual sobre A. mellifera.
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