Efeitos da Leishmaniose Visceral, sua Importância e Cuidados com a Saúde Pública: Um Alerta para População
Palabras clave:
Leischmaniose saúde humanosResumen
A leishmaniose visceral (LV) é uma doença do interesse de saúde única sendo uma protozoonose causada por
protozoários e que pode ser transmitida para o humano, tendo como vetor os mosquitos Flebotomíneos (mosquitos
palha), família Trypanosomatidae, do gênero Leishmania e Leishmania infantum que faz parte do complexo Leishmania
denovoni, tendo o período de incubação de 10 a 24 dias. Está presente em todo o nosso continente, 500.000 casos no
mundo, 59.0000 óbitos, 200 milhões de indivíduos com risco de adoecer. Países mais afetados: Brasil Etiópia, Brasil,
Somália, Sudão do Sul e Sudão no ano de 2014 concentravam 90% casos. No ano de 2013 a 2017 houveram 18.733
casos, tendo uma média 3.746,6 por ano no Brasil. 2013 com 3472 casos; 2014 com 3733 casos; 2015 com 3558 casos;
2016 com 3455 casos; 2017 com 4515 casos. A região nordeste houveram 10.635 casos (56,77%). Uma vez que
acomete o animal não existe cura, mas em seres humanos há tratamento. A mesma classifica-se como uma doença
tropical negligenciada (DTN), de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), porém, é uma doença de
presente a nível mundial. Tem as seguintes evoluções: crônica, sistêmica e fatal. Como o nome sugere tem tropismo por
vísceras. O diagnóstico pode ser realizado através de testes sorológicos (ELISA E RIFI), tratamento em humanos é por
meio de antimónios pentavalentes. Entretanto, em caso de cães acometidos, o tratamento não tem a mesma eficácia,
quanto para o humano. O continente sul-americano é bastante afetado, devido às condições climáticas que favorecem
aos vetores, que estão adaptados as nossas condições. O Brasil concentra 90% dos casos de LV da América do Sul, a
região mais afetada é a região nordeste, principalmente as que apresentam precariedade nos cuidados com a higiene
local. Regiões que possuem incidência de matas e arborização são as mais afetadas, fatores sociais contribuem também
para o desenvolvimento desta DTN. Existem estimativas que para cada caso em humano existam pelo menos 200
animais infectados. Número de animais errantes que habitam na rua também é um fator preocupante para a saúde.
Animais acometidos com a doença servem como reservatório para esses mosquitos realizaram o repasto sanguíneo.
Uma estratégia utilizada é a castração desses animais errantes para diminuir a população em estado de abandono. A
prática da eutanásia é de total responsabilidade do médico veterinário sendo de acordo com a resolução de n° 714, de 20
de julho de 2002. Sendo bastante discutida por questões de ética dividindo a opinião da população, até mesmo dos
profissionais, lembrando, sempre respeitando a legislação. Nenhum tutor é obrigado a entregar o animal para ser
eutanasiado, caso o tutor se comprometa em arcar com as exigências do tratamento paliativo da LV, e o mesmo possua
as responsabilidades, sendo esse animal assistido por um veterinário, ele pode manter o animal em convívio. Ao optar
pela eutanásia, o descarte das carcaças desses animais devem ser resíduos de serviço de saúde, obedecendo á resolução
RDC n° 33 de 25 de fevereiro de 2003, da agência nacional de vigilância sanitária. O destino dos corpos desses animais,
com esta zoonose, é o acondicionamento em valas comuns de aterros sanitários. Por ser um tema bastante discutido as
resoluções e leis, estão sempre sendo alteradas, buscando sempre o equilíbrio, entre homem, animal e meio ambiente,
para atender a todos e ser mais igualitário possível.
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