Simulador de alça intestinal para treinamento da técnica de enterotomia, como método complementar no ensino de técnica cirúrgica veterinária
Palabras clave:
simulador, intestinal, estudoResumen
A formação do acadêmico em medicina veterinária exige que se obtenha uma boa execução de técnicas e habilidade
cirúrgicas, onde algumas alternativas são utilizadas rotineiramente, como por exemplo simuladores, cadáveres entre
outros, buscando sempre colocar em prática o que foi visto em aulas teóricas. Por ser uma complexa área na medicina
veterinária, ela envolve conceitos teóricos e práticos, estes relacionados à técnica operatória e suas fases fundamentais,
dentre os quais o desenvolvimento de habilidades é considerado essencial, nesse contexto os métodos alternativos para
ensino da cirurgia veterinária, entra com grande importância e é possível que se aplique as técnicas sem o uso de
cirurgias experimentais ou uso de peças molhadas que muitas vezes são de difícil acesso. Nesse contexto foi
desenvolvido um simulador que foi construído utilizando materiais simples e de baixo custo. Primeiro, uma liga de látex
foi fechada em ambas as extremidades, uma delas com um protetor de conector de luer e a outra com uma tampa
protetora de ponta perfurante, ambos reutilizados de um equipo médico. Em seguida, 7 ml de água foram adicionados a
essa liga de látex através de uma seringa de 20 ml, junto com uma "bolinha metálica" para simular um corpo estranho.
Após garantir que a liga de látex não apresentava vazamentos, uma extremidade foi fixada em uma tábua de madeira
usando fita adesiva, enquanto a outra extremidade foi fixada com fita adesiva dupla face, proporcionando uma boa
extensão para a prática da enterotomia. O simulador montado foi então posicionado em uma bancada para iniciar o
procedimento simulado. O procedimento começou com a criação de um campo estéril, simulando uma das fases da
técnica cirúrgica real. Com a assistência de um auxiliar, a liga de látex foi posicionada transversalmente para facilitar a
identificação do corpo estranho. Utilizando um bisturi nº 22, uma incisão foi feita cranialmente ao corpo estranho, e
com o auxílio de uma pinça hemostática e uma pinça anatômica, o corpo estranho foi removido. Finalmente, para
concluir a simulação, foi realizada a sutura com fio de nylon nº 4-0 usando o padrão de sutura simples contínuo. Este
simulador oferece uma oportunidade prática de treinamento para estudantes de medicina veterinária, permitindo que
desenvolvam habilidades cirúrgicas essenciais em um ambiente simulado antes de lidar com casos reais em animais.
Além disso, sua construção econômica e facilidade de transporte o tornam uma ferramenta valiosa para práticas
educacionais.
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