Toxicidade de Mandipropamida sobre Apis mellifera (HYMENOPTERA: Apidae) em condições de laboratório
Palabras clave:
abelhas , toxicidade, pesticidas, mortalidadeResumen
RESUMO: Diversas culturas de importância agrícola dependem da polinização realizada por Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae). Entretanto, durante os cultivos é necessário realizar o controle químico de pragas e doenças, podendo gerar impactos negativos sobre os polinizadores. As abelhas podem entrar em contato com os pesticidas por meio do contato direto das gotículas de pulverização, ingestão de dieta contaminada e contato residual com o pesticida em superfície contaminada. Portanto, objetivou-se avaliar a toxicidade do fungicida Mandipropamida sobre a A. mellifera, por meio da pulverização direta e fornecimento de alimento contaminado. Foram realizados dois bioensaios correspondentes aos modos de exposição pulverização direta e fornecimento de dieta contaminada, ambos em delineamento inteiramente casualizado. Foram testadas duas doses comerciais do fungicida Mandipropamida (0,1g i.a/L e 0,15g i.a/L). Após o contado das abelhas com o fungicida, foi avaliada a mortalidade e o comportamento das abelhas por 48 horas. Além disso, para as abelhas sobreviventes foi avaliada também a capacidade de voo. Independentemente do modo de exposição e dose avaliada, o fungicida ocasionou mortalidade abaixo de 20% e não provocou distúrbios motores em A. mellifera. O Tempo Letal Mediano foi de 437,2 e 324,1 horas para os modos de exposição dieta contaminada e pulverização direta, respectivamente. Em relação a capacidade de voo, apenas abelhas que foram expostas a ingestão de alimento contaminado apresentaram leve redução na capacidade de voo.
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