Alterações arteriais na reação anafilática por picada de abelha: uma abordagem clínica

Autores/as

  • Lara Santos de souza Faculdade Rebouças de Campina grande
  • Maria Clara Ouriques Nascimento Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Carlos Andrey Duarte Da Silva Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Maria Luiza dos Santos Neta Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Rebeca Martins Pinto Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Thyago Araújo Gurjão Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Francisco de Assys Romero da Mota Sousa Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Larissa Silva Nelo Oliveira Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Nágela Maria Henrique Mascarenhas Faculdade Rebouças de Campina Grande

Palabras clave:

Anafilaxia, Histamina, Hipotensão, Vasodilatação, Epinefrina

Resumen

A reação anafilática provocada pela picada de abelha, pode resultar em alterações arteriais significativas, afetando a dinâmica circulatória e a homeostase do organismo. A toxina liberada pela abelha carrega é responsável pela ação de proteínas capazes de provocar resposta imunológica intensa em indivíduos sensibilizados. Esse mecanismo desencadeia uma reação alérgica imediata, marcada pela liberação substancial de mediadores inflamatórios como histamina e leucotrienos na corrente sanguínea. O sistema cardiovascular é significativamente influenciado por esses mediadores. A histamina, por exemplo, induz a dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação) e aumenta a permeabilidade vascular. Essa dilatação dos vasos resulta na diminuição da resistência vascular periférica, causando potencialmente uma diminuição repentina da pressão arterial (hipotensão). A permeabilidade aumentada permite que fluidos se acumulem nos tecidos, levando ao edema e exacerbando sentimentos de falta de ar e inchaço em regiões como a garganta e a língua. Além disso, a função cardíaca e a circulação periférica podem ser impactadas por uma reação anafilática. Se não for tratada rapidamente, a pressão arterial baixa pode diminuir o fluxo sanguíneo para órgãos essenciais, resultando potencialmente em choque anafilático. A resposta cardiovascular também pode se manifestar como taquicardia (uma frequência cardíaca elevada), que serve como mecanismo compensatório do coração para sustentar o débito cardíaco apesar da queda na pressão arterial. O tratamento da anafilaxia requer a administração imediata de epinefrina, uma substância que funciona como um vasoconstritor, auxiliando na reversão da vasodilatação e na elevação da pressão arterial. Além disso, a epinefrina diminui a permeabilidade vascular e alivia a constrição das vias aéreas. O manejo adicional pode incluir fluidos intravenosos, corticosteroides e anti-histamínicos para controlar a reação alérgica e prevenir recidivas.

Publicado

2024-09-07

Cómo citar

Santos de souza, L., Clara Ouriques Nascimento, M., Andrey Duarte Da Silva, C., Luiza dos Santos Neta, M., Martins Pinto, R., Araújo Gurjão, T., de Assys Romero da Mota Sousa, F., Silva Nelo Oliveira, L., & Maria Henrique Mascarenhas, N. (2024). Alterações arteriais na reação anafilática por picada de abelha: uma abordagem clínica. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 13(2), 19–19. Recuperado a partir de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10917

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