ATIVIDADE LARVICIDA PRESENTE NO ÓLEO ESSENCIAL DE FOLHAS E RAÍZES DE Philodendron bipinnatifidum Schott (ARACEAE)
Palabras clave:
Aedes aegypti, ÓLEO ESSENCIAL, Philodendron bipinnatifidumResumen
No ano de 2018 foram registrados no Brasil cerca de, 265.934 casos prováveis de dengue, 87.687 casos prováveis de febre de chikungunya e 8.680 casos prováveis de febre pelo vírus Zika de acordo com o ministério da saúde. Dengue, Chikungunya, e Zika com seus respectivos vírus sorotipo DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4; CHIKV e ZIKV, embora sejam doenças de agente etiológico pertencente a vírus diferentes, estão estreitamente ligados entre si, pois está veiculado ao mesmo agente transmissor, o mosquito Aedes aegypti L. (Diptera: Culicide). Com base nessas informações, e além da falta de uma vacina eficaz, atualmente os programas de controle dessas doenças dependem quase exclusivamente dos esforços de controle do mosquito A. aegypti e que vêm se mostrando promissores em diversas áreas. Neste contexto a busca por novos larvicidas e principalmente de origem natural tem sido vista como uma excelente alternativa. O uso de óleos essenciais de plantas já é descrito na literatura com potencial de atividade larvicida e inseticida. O óleo essencial das folhas do Pilodendron bipinnatifidum, nativa das florestas tropicais do Paraguai e sudeste do Brasil, foi extraído no Laboratório de Ecologia Química da UFPE utilizando a técnica de hidrodestilação, que também produz extrato aquoso e hidrolato. O óleo foi identificado utilizando a técnica de CG-EM e os compostos majoritários foram Germacrene D (44,78 %), Bicyclogermacrene (19,59%) e δ-Elemene (7,13%). O óleo e o extrato foram submetidos à testes larvicidas contra A. aegypti, e o extrato apresentou atividade para testes sucessivos com uma mortalidade de 40 e 60% para os extratos (90% v/v) das folhas seca e fresca, respectivamente. O teste de oviposição também foi realizado com o óleo, mas mostrou não ativo frente à fêmeas em oviposição.Descargas
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