RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE BATATA-DOCE À Euscepes postfasciatus (FAIR., 1849) (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE).
Palabras clave:
INSECTA, IPOMOEA BATATAS, BROCA DA BATATA-DOCEResumen
Dentre os fatores bióticos e abióticos que podem limitar a produtividade da cultura da batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam., Convolvulaceae) estão os danos causados pela broca-da-raiz Euscepes postfasciatus (Fair., 1849) (Coleoptera: Curculionidae). Objetivou-se com este trabalho elaborar um manejo desta praga, com base no uso de variedade resistente. O presente projeto foi conduzido no Laboratório de Ecologia e Comportamento de Artrópodes (LECOM) do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas. A criação foi iniciada com utilização de brocas coletadas de raízes de plantas infestadas pela praga. Para verificar a resistência de cultivares de batata-doce a à broca quanto a atratividade e a não-preferência para alimentação, foram utilizadas oito cultivares (Rainha da praia, Campina, Sergipana, Brasilândia branca, Canela, Copinha rosa, Beterraba e Cenoura). Para isso, ramas e raízes foram ofertadas aos adultos em arenas com livre chance de escolha, com seis repetições. As avaliações foram feitas aos 20, 60, 90 min., 3h, 24h e 48h após a liberação. Foram liberados 30 insetos adultos dentro de arenas. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey, a nível de 5% de probabilidade. Verificou-se que não houve diferença estatística entre os tratamentos estudados em todos os tempos de avaliação. Mesmo com médias semelhantes, houve variedades que se destacaram com maiores médias, como a Sergipana e Canela sendo, portanto, menos indicadas para o plantio e por outro lado, a variedade Rainha da praia apresentou as menores médias de infestação sendo, portanto, a mais recomentada para o cultivo de batata-doce.Descargas
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