ATRAÇÃO DA MOSCA-BRANCA Aleurodicus cocois (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) MEDIADA POR VOLÁTEIS DE CAJUEIRO
Palabras clave:
ATRATIVIDADE, MOSCA-BRANCA-DO-CAJUEIRO, CLONES DE CAJUEIRO, SEMIOQUIMICOSResumen
Naturalmente as plantas produzem diferentes misturas de compostos orgânicos voláteis (COVs) como monoterpenos, sesquiterpenos, aldeídos e voláteis de folha verde (VFVs). Neste trabalho, hipotetiza-se que a atração de Aleurodicus cocois depende em parte de emissões voláteis de plantas de cajueiro e, portanto, procurou-se caracterizar os compostos orgânicos voláteis (COVs) emitidos por clones de cajueiro-anão, e avaliar a resposta comportamental de A. cocois frente a esses compostos. Um olfatômetro de quatro braços foi utilizado para investigar a resposta de fêmeas adultas de A. cocois frente aos compostos voláteis de folhas dos clones de cajueiro: CCP 76, EMBRAPA 51 e PRO 143/7, previamente identificados como suscetíveis e resistente ao inseto, respectivamente. Os compostos voláteis emitidos pelas folhas dos três clones de cajueiro foram analisados por microextração em fase sólida acoplada à CG-EM. Os bioensaios revelaram que os compostos voláteis de CCP 76 foram atraentes para A. cocois, enquanto voláteis de EMBRAPA 51 e PRO 143/7 foram menos atraentes para os insetos quando comparados a um controle (ar). De acordo com a análise de componentes principais os compostos careno δ-2, careno δ-3, limoneno, terpinoleno, α-copaeno, β-cariofileno β-ocimeno, alo-ocimeno, neo-alo-ocimeno, α-pineno e mirceno foram emitidos em níveis intermediários pelo clone CCP 76 em comparação com EMBRAPA 51 e PRO 143/7. Os resultados sugerem que os compostos voláteis constitutivos de cajueiro são fatores determinantes na escolha de plantas hospedeiras por A. cocois e que a suscetibilidade do clone CCP76 para este inseto pode estar associada a fatores químicos pela liberação de compostos voláteis atrativos em concentrações moderadas.Descargas
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