PATOGENICIDADE DE ESPÉCIES DE BOTRYOSPHAERIACEAE DO COQUEIRO À HOSPEDEIROS ALTERNATIVOS

Autores/as

  • Larisse Araújo de Abreu Universidade Federal de Alagoas
  • Tiago Jorge Barbosa Universidade Federal de Alagoas
  • Mayara Oliveira Lima Universidade Federal de Alagoas
  • Antõnio Duarte do Nascimento Universidade Federal de Alagoas
  • Mariote dos Santos Brito Neto Universidade Federal de Alagoas
  • Matheus Gomes Lessa Feijó Universidade Federal de Alagoas
  • Iraildes Pererira Assunção Universidade Federal de Alagoas
  • Gaus Silvestre de Andrade Lima Universidade Federal de Alagoas

Palabras clave:

Cocos nucifera, patógeno foliar, Lasiodiplodia

Resumen

O coqueiro (Cocos nucifera L.) é uma das culturas tropicais perenes mais importantes e é amplamente cultivado no Brasil. Devido a busca por aumentos na produção houve o favorecimento da disseminação de doenças fúngicas, sobretudo as foliares causadas por espécies de Botryosphaeriaceae. Entre essas doenças, a queima das folhas é a principal e sua presença pode causar perdas significativas de produção. O conhecimento prévio de fatores relacionados a produção, tais como as condições ambientais favoráveis ao patógeno e a gama de hospedeiros alternativos, são extremamente necessários para a obtenção de sucesso no controle dessas doenças. Diante disso, o objetivo deste estudo foi testar a patogenicidade das espécies de Botryosphaeriaceae identificadas causando queima das folhas do coqueiro em coqueiro e outros hospedeiros frutíferos. Para tanto, a patogenicidade de três espécies de Botryosphaeriaceae (Lasiodiplodia theobromae e Lasiodiplodia brasiliense), identificadas causando queima das folhas em coqueiro no estado de Alagoas, foram avaliadas em frutos do coqueiro da variedade anão e dois potenciais hospedeiros alternativos, incluindo banana (variedade Prata) e manga (variedade Tommy) em estágio inicial de maturação. Os hospedeiros foram inoculados separadamente, utilizando um delineamento experimental inteiramente casualizado para cada hospedeiro, com seis repetições por tratamento (isolado), sendo três repetições por fruto. A patogenicidade dos isolados foi avaliada três dias após a inoculação, medindo o diâmetro das lesões (mm) em duas direções perpendiculares, calculando desta forma o diâmetro médio da lesão. Os hospedeiros alternativos (banana e manga) foram suscetíveis as três espécies de Botryosphaeriaceae, indicando que os patógenos não demonstram especificidade ao hospedeiro. Esses resultados sugerem que esses hospedeiros alternativos podem servir como uma fonte potencial de inóculo.

Publicado

2020-05-25

Cómo citar

Abreu, L. A. de, Barbosa, T. J., Lima, M. O., Nascimento, A. D. do, Brito Neto, M. dos S., Feijó, M. G. L., Assunção, I. P., & Lima, G. S. de A. (2020). PATOGENICIDADE DE ESPÉCIES DE BOTRYOSPHAERIACEAE DO COQUEIRO À HOSPEDEIROS ALTERNATIVOS. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 10(1), f12. Recuperado a partir de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7832

Número

Sección

SIMPÓSIO EM PROTEÇÃO DE PLANTAS

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