Uma visão Microbiológica do Surgimento da Cria Pútrida Americana em Colmeias
Palavras-chave:
Larvas, abelhas, contaminação.Resumo
A cadeia apícola no Brasil já tem grande representatividade dentro e fora do país. Em termos de volume exportado, o país se encontra na 9ª posição mundial, com aproximadamente 25 mil quilos de mel comercializado, segundo a Associação Brasileira dos Exportadores de Mel. Apesar de toda preocupação e cuidados com as cadeias produtivas enfermidades acometem as abelhas melíferas e algumas requerem uma atenção especial, devido à sua patogenia e às perdas econômicas que elas causam. Temos como exemplo Cria Pútrida Americana (CPA) é uma das mais importantes entre estas. É uma doença dos estágios de larva e pupa das abelhas melíferas Apis mellifera e outras abelhas gênero Apis spp. e que ocorrem na maioria dos países onde estas abelhas são mantidas. Sua ocorrência é de notificação obrigatória imediata à Organização Mundial de Saúde Animal, em qualquer caso suspeito. Em 2006, foi notificado o primeiro foco de Cria Pútrida Americana no Brasil, após confirmação laboratorial, no estado do Paraná. Compete à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) atuar nos focos destas enfermidades, sendo ela o órgão oficial responsável pela saúde das abelhas. Este microrganismo é uma bactéria GRAM-POSITIVA, não cresce em meios comuns de cultura e não sobrevive a transferência seriada em caldo nutriente. Possuem características com superfície suavemente granulada, planame achatadas, às vezes possuem centro elevado ou não, sem brilho e de cor verde amarelada. Sua sobrevivência esta nos restos larval e larvas de abelhas mortas. Sua resistência ao mel, principalmente durante ao calor varia de acordo com a linhagem dessa bactéria. Sem descriminação de raça ou linhagem ela é totalmente imune a CPA, justamente pelo fato das abelhas não conseguirem remover por completo os restos larvais, e é quando a doença cria mais resistência ao se estabelecer na colmeia. Os sintomas em comuns são: a cria fica escura e ressecada no estádio final da doença, há uma transformação de escama forytemente aderida a parede com prosbocide (língua) estirado de um lado ao outro da célula.
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