Uma visão Microbiológica do Surgimento da Cria Pútrida Americana em Colmeias

Autores

  • Jordan Quinderé Cavalcanti Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Talita Mineiro Moura Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Monica barros da silva Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Rhayssa Vieira Soares da Costa Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Dennis Fábio Silva Lima Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Thyago Araújo Gurjão FRCG
  • José Matias Porto Filho Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Francisco de Assys Romero da Mota Sousa Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Nágela Maria Instituto Nacional do Semiárido
  • Patricio Borges Maracajá Instituto Nacional do Semiárido

Palavras-chave:

Larvas, abelhas, contaminação.

Resumo

A cadeia apícola no Brasil já tem grande representatividade dentro e fora do país. Em termos de volume exportado, o país se encontra na 9ª posição mundial, com aproximadamente 25 mil quilos de mel comercializado, segundo a Associação Brasileira dos Exportadores de Mel. Apesar de toda preocupação e cuidados com as cadeias produtivas enfermidades acometem as abelhas melíferas e algumas requerem uma atenção especial, devido à sua patogenia e às perdas econômicas que elas causam. Temos como exemplo Cria Pútrida Americana (CPA) é uma das mais importantes entre estas. É uma doença dos estágios de larva e pupa das abelhas melíferas Apis mellifera e outras abelhas gênero Apis spp. e que ocorrem na maioria dos países onde estas abelhas são mantidas. Sua ocorrência é de notificação obrigatória imediata à Organização Mundial de Saúde Animal, em qualquer caso suspeito. Em 2006, foi notificado o primeiro foco de Cria Pútrida Americana no Brasil, após confirmação laboratorial, no estado do Paraná. Compete à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) atuar nos focos destas enfermidades, sendo ela o órgão oficial responsável pela saúde das abelhas. Este microrganismo é uma bactéria GRAM-POSITIVA, não cresce em meios comuns de cultura e não sobrevive a transferência seriada em caldo nutriente. Possuem características com superfície suavemente granulada, planame achatadas, às vezes possuem centro elevado ou não, sem brilho e de cor verde amarelada. Sua sobrevivência esta nos restos larval e larvas de abelhas mortas. Sua resistência ao mel, principalmente durante ao calor varia de acordo com a linhagem dessa bactéria. Sem descriminação de raça ou linhagem ela é totalmente imune a CPA, justamente pelo fato das abelhas não conseguirem remover por completo os restos larvais, e é quando a doença cria mais resistência ao se estabelecer na colmeia. Os sintomas em comuns são: a cria fica escura e ressecada no estádio final da doença, há uma transformação de escama forytemente aderida a parede com prosbocide (língua) estirado de um lado ao outro da célula.

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Publicado

2023-09-14

Como Citar

Cavalcanti, J. Q., Moura, T. M., da silva, M. barros, da Costa, R. V. S., Lima , D. F. S., Gurjão, T. A. ., Matias Porto Filho, J., de Assys Romero da Mota Sousa, F., Henrique Mascarenhas, N. M. H. M., & Borges Maracajá, P. (2023). Uma visão Microbiológica do Surgimento da Cria Pútrida Americana em Colmeias. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 12(1). Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10036

Edição

Seção

VI EVENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO DO FESTIVAL DO MEL DE SÃO JOSÉ DOS CORDEIROS 2023

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