Varroa destructor: Ameaça Persistente à Apicultura Mundial

Autores

  • Fernanda Rodrigues de Queiroz Faculdade Rebouças de Campina Grande PB
  • Keila Tatiana de Oliveira França Barros Faculdade Rebolsas - Campina Grande - PB
  • Edson Henrique Cabral Alves Faculdade Rebolsas - Campina Grande - PB
  • Jullyana Duarte Martins da Silva
  • Franc Jand Macêdo Chaves
  • Thyago Araújo Gurjao Faculdade Rebolsas - Campina Grande - PB
  • Francisco de Assys Romero da Mota Sousa Faculdade Rebolsas - Campina Grande - PB
  • Nágela Maria Henrique Mascarenhas Mascarenhas Faculdade Rebolsas - Campina Grande - PB
  • Larissa Silva Nelo Oliveira Faculdade Rebolsas - Campina Grande - PB

Palavras-chave:

Apicultura; estratégias de manejo; sustentabilidade; parasitismo., Keywords: Beekeeping; management strategies; sustainability; parasitism.

Resumo

RESUMO

O ácaro Varroa destructor é um importante parasita de abelhas e representa uma ameaça significativa à saúde, reprodução e longevidade da apicultura em todo o mundo. Esse ácaro se alimenta das abelhas adultas e de sua hemolinfa, enfraquecendo-as e transmitindo vírus, como o vírus da asa deformada (DWV), que pode causar o colapso da colmeia. As fêmeas adultas apresentam duas fases no seu ciclo, forética e reprodutiva. Na fase forética, a fêmea se alimenta das abelhas adultas e o ácaro é encontrado entre os segmentos abdominais do inseto. O estágio reprodutivo do ácaro Varroa ocorre nas células de cria das abelhas. A fêmea grávida adentra a célula de criação que se fecha e realiza a deposição dos ovos. A reprodução ocorre dentro da célula fechada, de larvas ou pupas em desenvolvimento, onde os ácaros jovens se alimentam das larvas das abelhas. Após a eclosão, a abelha fêmea adulta sai da colmeia para infectar as abelhas jovens, dando continuidade ao ciclo. O controle da Varroa envolve três práticas apícolas básicas e gerais: uso de linhagens de abelhas resistentes, aplicação de medidas como remoção de crias e o uso de métodos de controle químico. Os métodos de controle químico provavelmente continuarão a ser um dos pilares em um futuro próximo, portanto, a Gestão de Resistência aos Insecticidas (IRM) deve ser uma prioridade. A Varroa fêmea adulta pode ser encontrada em abelhas adultas e imaturas. Os ácaros imaturos são encontrados em células do favo de mel que foram cobertos, e os machos nunca emergem das células de cria. Para evitar perdas de colônias, os apicultores limitam a pressão parasitária sobre seus estoques através da implantação de estratégias de controle. Estas estratégias se baseiam em tratamentos químicos com acaricidas sintéticas, ácidos orgânicos, óleos essenciais e podem também incluir medidas biotécnicas, como a remoção da ninhada de zangão parasitado. Estratégias baseadas em acaricidas sintéticas ainda são problemáticas, porque seus resíduos contaminam o produto das colmeias e promovem o surgimento de cepas resistentes de V. destructor. Existe a necessidade de formas mais seguras de controlar ácaros e vírus, pois embora existam atualmente muitas opções para controlar o Varroa, nenhum método comprovado é eficaz, seguro ou sustentável. Ainda há muita informação desconhecida sobre opções para o controle do Varroa a longo prazo, porém a seleção de cepas de abelhas resistentes à infecção é considerada uma abordagem mais sustentável. 

 

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Publicado

2024-09-07

Como Citar

Queiroz, F. R. de, Barros, K. T. de O. F., Alves, E. H. C., Silva, J. D. M. da, Chaves, F. J. M., Gurjao, T. A., Sousa, F. de A. R. da M., Mascarenhas, N. M. H. M., & Oliveira, L. S. N. (2024). Varroa destructor: Ameaça Persistente à Apicultura Mundial. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 13(2), 11–11. Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10869

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