ATIVIDADE LARVICIDA DO ÓLEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE Nymphaea lotus FRENTE AO MOSQUITO Aedes aegypti
Palavras-chave:
AEDES AEGYPTI, ATIVIDADE LARVICIDA, NYMPHAEA LOTUS, ÓLEO ESSENCIAL.Resumo
O mosquito Aedes aegypti preocupa os órgãos de saúde global, pois o vetor é responsável por transmitir as doenças Zika, Dengue, Chikungunya e Febre amarela. Uma das alternativas para prevenir essas doenças é controlar a população do mosquito vetor. O uso de extratos e óleos essenciais derivados de plantas tem sido impulsionado por serem biodegradáveis, geralmente não possuírem efeitos negativos nos organismos não alvos e apresentarem diferentes modos de ação. Óleos essenciais e extratos de Nymphaea spp. (aff. N. caerulea e N. lotus) são conhecidos por sua utilização em práticas medicinais orientais, sobretudo na Índia e na China. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar a identificação da composição química do óleo essencial das folhas de Nymphaea lotus Roxb. ex Andrews e avaliar sua atividade larvicida frente ao mosquito A. aegypti. O material vegetal foi coletado em Olinda, na Praça da Abolição (8°1’4”S 34°51’1”W) em Pernambuco. A extração do óleo essencial foi realizada por 3 horas através da técnica de hidrodestilação. O rendimento obtido para o óleo essencial das folhas desidratadas de N. lotus foi de 0,05% (58,8mg). A identificação do óleo essencial foi realizada através da técnica de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC-MS) e constatou-se que os constituintes majoritários foram ácido hexadecanoico, dolabela-3,7,18-trieno e ácido (Z,Z,Z)-9,12,15-octadecatrienoico. O óleo essencial e o extrato aquoso das folhas de N. lotus apresentaram atividade larvicida frente ao mosquito A. aegypti. O resultado do teste preliminar para o óleo essencial foi de 100% de mortalidade na concentração de 50ppm e para o extrato aquoso concentrado foi de 70% de mortalidade. Ambos mostraram potencial como alternativa para combater a disseminação do mosquito e consequentemente as doenças transmitidas por ele.
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