INTERFACE DA HEMOFILIA COM O TIPO SANGUÍNEO DO PACIENTE

Autores

  • Mateus Gonçalves Silva UFCG Campus Pombal https://orcid.org/0000-0003-0412-6359
  • Joab Gomes da Silva Sousa
  • Beatriz de Castro Magalhães
  • Stefane Vieira Nobre
  • Roger Rodrigues da Silva
  • José Adelmo da Silva Filho

Palavras-chave:

Hemofilia, Saúde, Epidemiologia, Deficiência do Fator VIII, Deficiência do Fator VIII.

Resumo

As hemofilias são doenças hemorrágicas hereditárias decorrentes de deficiências na biossíntese dos fatores de coagulação, ou de defeitos moleculares dos fatores VIII e IX, resultando na hemofilia A e na hemofilia B, respectivamente. No brasil não existe uma estimativa abrangente sobre a verdadeira incidência da hemofilia, devido isso se faz fundamental estudos sobre essa doença. Dentro desse contexto, o estudo tem como objetivo elencar a distribuição de indivíduos com hemofilia de acordo com o tipo sanguíneo de um Hemocentro do Ceará. Estudo de abordagem quantitativa com uso da técnica de análise documental para obter os resultados. A pesquisa foi realizada em um serviço especializado de hemoterapia localizado na cidade de Iguatu/CE, no período de novembro e dezembro de 2016. A amostra se deu através do quantitativo total dos prontuários com diagnósticos de hemofilia confirmados por laboratório e que fosse da região centro sul do Ceará. Os prontuários de pacientes que foram a óbito e os prontuários que apresentavam preenchimento incompleto foram excluídos da amostra. Para análise estatística utilizou-se do programa SPSS 23. A pesquisa obedeceu aos requisitos éticos da Resolução 466 de 12 de dezembro de 2012 e foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Regional do Cariri – URCA, obtendo o parecer de aprovação de número: 1.827.85.6. O estudo registrou 30 prontuários com diagnósticos de hemofilia, distribuídos entre o tipo A e o tipo B de hemofilia. Em relação ao grupo sanguíneo desses pacientes, 17 eram do grupo sanguíneo A, sendo 13 do tipo de hemofilia A e 4 do tipo de hemofilia B. Em relação ao grupo sanguíneo B, 3 prontuários eram do tipo de hemofilia A. No tocante ao grupo sanguíneo O foi registrado 10 pacientes, sendo 6 do tipo de hemofilia A e 4 do tipo de hemofilia B. É imprescindível o registro do tipo sanguíneo do paciente com hemofilia, pois a transfusão configura-se como procedimento de cunho irreversível que tende a trazer riscos e benefícios, tornando este um processo bastante criterioso no que concerne à sua indicação. Os riscos envolvidos tendem a culminar em efeitos adversos ou reações transfusionais, que podem ocorrer durante ou após a transfusão. Desta forma, torna-se imprescindível o diagnóstico precoce por parte do profissional como forma de prevenir para que não ocorram possíveis reações bem como intervir naquelas já instaladas. O estudo mostrou limitações por encontrar muitos prontuários com preenchimento incompleto, principalmente no que concerne aos aspectos do grupo sanguíneo ABO.

Biografia do Autor

Mateus Gonçalves Silva, UFCG Campus Pombal

Graduado em Agroecologia e Mestrando em Sistemas Agroindustriais (Agroecologia)

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Publicado

2019-10-21

Como Citar

Silva, M. G., Sousa, J. G. da S., Magalhães, B. de C., Nobre, S. V., Silva, R. R. da, & Filho, J. A. da S. (2019). INTERFACE DA HEMOFILIA COM O TIPO SANGUÍNEO DO PACIENTE. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(4), 06. Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7312

Edição

Seção

I Congresso Nacional de Educação Ciências Jurídicas e da Saúde-CONEJUS

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