MONITORAMENTO E CONTROLE COMPORTAMENTAL DE PRAGAS EM Arecaceas
Palavras-chave:
Arecaceas, SEMIOQUÍMICOS, PRAGAS.Resumo
A família Arecacea compreende diversas palmeiras de relevância econômica, entre elas o coqueiro (Cocos nucifera L.), a palma de óleo (Elaeis guineensis Jacq.) e o açaizeiro (Euterpe oleracea) que são geradoras de emprego e renda nos países tropicais. No Brasil, o coqueiro e a palma de óleo já ocupam mais de 500 mil hectares de área plantada e são responsáveis por 3 empregos diretos para cada 1ha plantado. Apesar da importância socioeconômica e compor cadeias produtivas com diversos produtos, o cultivo dessas palmeiras é desafiador especialmente pelos problemas fitossanitários que as culturas são acometidas. As características vegetativa e produtiva dessas plantas, com produção permanente de folhas, flores, frutos e outras estruturas vegetais no campo, favorecem ao surgimento e a multiplicação de insetos-pragas, podendo ocasionar a diminuição na produção e perdas econômicas. Instalada no Pará no início da década de 80, a maior empresa da América Latina de produção de coco seco e coco verde, têm investido em parcerias com instituições de ensino e pesquisa objetivando geração de conhecimento e inovação tecnológica para reduzir a utilização de defensivos agrícolas e produzir com sustentabilidade. Uma das ferramentas no manejo integrado de praga é a utilização do controle comportamental utilizando semioquímicos (feromônio), útil no controle e monitoramento em diversas culturas. Em Arecaceas, o monitoramento e controle comportamental com feromônios já é utilizado com sucesso para a broca-do-olho-do-coqueiro, Rhinchophorus palmarum L. (Coleoptera: Corculionidae) e outros estudos estão avançados na identificação e formulação de feromônio sexual para o controle das lagartas desfolhadoras Opsiphanes invirae (Lepidoptera: Nymphalidae) e Automeris liberia Cramer, 1780 (Saturniidae) e da broca-da-coroa-foliar-do-coqueiro e broca-do-dendezeiro, Eupalamides cyparissias Fabricius, 1776 (Lepidoptera: Castniidae). Observada a importância econômica dessas culturas e os danos ocasionados por dezenas de insetos-praga, há necessidade de mais pesquisas com semioquímicos, avançando até a formulação comercial.
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