Morfofisiologia de sementes crioulas de tomate cereja produzidas sob adubação orgânica
Palavras-chave:
Sementes da paixão, agricultura sustentável, métodos alternativos, qualidade de sementes.Resumo
As sementes crioulas são patrimônio histórico dos agricultores familiares, capaz de garantir a sobrevivência de espécies locais e de se adaptarem as situações adversas. O presente trabalho teve como objetivo analisar morfofisiologicamente sementes crioulas de tomate cereja (Lycopersicum esculentum Mill var. Cerasiforme), produzidas sob condições de adubação orgânica, no alto sertão da Paraíba. O experimento foi realizado nos setores de olericultura e Laboratório de Sementes do IFPB-Campus Sousa. O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira foi a implantação do campo de multiplicação de sementes, utilizou-se o espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,40 m entre plantas, e o sistema de irrigação por micro aspersão. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados com 5 tratamentos (T1= 0 Kg, T2= 11,52 Kg, T3= 17,28 Kg, T4= 23,04 Kg, T5= 28,80 Kg) e 4 repetições As doses a serem utilizadas nessa pesquisa foram baseadas nas exigências da cultura e nas disponibilidades de oferta de nutrientes por parte adubo. Na segunda etapa realizou-se a avaliação laboratorial da qualidade das sementes de tomate cereja. Os testes realizados foram: Peso de Mil Sementes, Teor de Umidade, Peso de Massa Seca, Condutividade Elétrica, Primeira Contagem da Germinação, e Porcentagem de Germinação. O tratamento T3, composto da quantidade de adubo orgânico 17,28 kg por área (esterco caprino), expressou resultados satisfatórios nas variáveis analisadas. Constatou-se que a diminuição nos valores de Condutividade Elétrica resultou em dados mais satisfatórios nas variáveis de germinação e primeira contagem de germinação nos tratamentos T3, T4 e T5.
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