Análise multitemporal da supressão vegetal com o uso de georreferenciamento
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbga.v14i3.7114Palavras-chave:
Biomassa. Desflorestamento. Lábrea.Resumo
A Amazônia é uma importante área do território nacional devido a sua rica biodiversidade de espécies de fauna e flora, no entanto. Para isso, o objetivo da pesquisa foi analisar, em escala multitemporal, as alterações decorrentes do desflorestamento no município de Lábrea (AM). O método utilizado foi dedutivo com pesquisa quantitativa complementada com levantamento de dados documentais em sites eletrônicos especializados: do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com recorte temporal de 2009 a 2018. A análise dos dados obtidos, entre 1995 e 2005, indicou que o desflorestamento reduziu de forma linear, sendo que, em 1997, a área desflorestada correspondia a 1,37% do território municipal e, em 2005, a 0,26%. Já no período de 2010 a 2015 houve um acréscimo na retirada da biomassa, o que equivaleu a 0,35% do município de Lábrea.
Downloads
Referências
ALVES, D. S. O processo de desmatamento na Amazônia. Parcerias estratégicas, v. 6, n. 12, p. 259-275, 2010.
AMORMINO JÚNIOR, M. Diagnóstico da cadeia produtiva da madeira no município de Lábrea - AM. Instituto Internacional de Educação do Brasil, p.47-50, 2014.
BRASIL. Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis no 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis no 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001 e dá outras providências. Presidência da República.
BRASIL. Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 19 jul. 2000.
BRASIL. Portaria MMA no 28, de 24 de janeiro de 2008. Dispõe sobre os municípios situados no Bioma Amazônia onde incidirão ações prioritárias de prevenção, monitoramento e controle do desmatamento ilegal. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 de jan. 2008, Seção 1, pág. 70. Disponível em:< https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=205491>. Acesso em: 25 mar.2018.
CABRAL, E.; GOMES, S. Gestão ambiental pública em municípios com forte correlação entre desmatamento e expansão da pecuária, da soja e da madeira. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 167-194, 2013.
CENAMO, M. C.; CARRERO, G. C.; SOARES, P.G. Estudo de oportunidades para a região sul do Amazonas. Série relatórios técnicos. Instituo de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, p. 27, v.1, 2011.
DELAZERI, L. M. Determinantes do Desmatamento nos Municípios do Arco Verde – Amazônia Legal: uma abordagem econométrica. Revista Economia-Ensaios, v. 30, n. 2, p. 11 – 34, 2016.
FEARNSIDE, P. M. Consequências do desmatamento da Amazônia. Scientific American Brasil Especial Biodiversidade, v. 3, p. 54-59, 2010.
FRANCO, L D. Parque Nacional Lagoa do Peixe: criação e uso público dos parques nacionais e a lei nº 9.985/2000 que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Revista Prismas: Direito, Políticas Públicas e Mundialização, v. 7, n. 2, p. 265 – 289, 2011.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades. 2018. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/labrea/panorama. Acesso em 25 mar. 2018.
IDESAM. Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia. Análise de mudança de uso da terra e estrutura de governança ambiental nos municípios do Profloram. Manaus: IDESAM, 2014.
IIEB. Instituto Internacional de Educação do Brasil. Brasília: p.82, 2011. Disponível em: CDD: 361.809813.
IIEB. Instituto Internacional de Educação do Brasil. Diagnóstico da cadeia produtiva da madeira no município de Lábrea - AM. Brasília: IEB, 2014. 70 p.
INCRA. INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. 485 livros brancos da grilagem de terras. 1999. Disponivel em http://www.incra.gov.br/servicos/publicacoes/livros-revistas-e-cartilhas/file/485-livro-branco-da-grilagem-de-terras. Acesso em 22 mai.2019
INPE. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite. 1997 a 2015. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>. Acesso em: 26 mar. 2018.
INPE. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite. 2018. Disponível em:< http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>. Acesso em: 26 mar.2018.
INPE. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais: PRODES Project. Sattelite Monitoring Amazon Forest. 2014. Disponível em: www.obt.inpe.br/prodes/>. Acesso em: 26 mar.2018.
IPEA. Instituto de pesquisa econômica aplicada. 2009. Disponível em:< http://www.ipea.gov.br/>Acesso em: 27 mar. 2018.
JENSEN, J. R. Sensoriamento Remoto do Ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. 2ed. São José dos Campos: Parêntese, 2009
LEMOS, A. L. F.; SILVA, J. A. Desmatamento na Amazônia Legal: Evolução, Causas, Monitoramento e Possibilidade de Mitigação Através do Fundo Amazônia. Floresta e meio ambiente- FLORAM, v. 18, n. 1, 2011, p. 98-108.
MENDONÇA, F.; TALBOT, V. Participação Social na Gestão de Unidades de Conservação: uma Leitura sobre a Contribuição do Instituto Chico Mendes. Biodiversidade Brasileira, n. 1, v. 4, p. 211-234, 2014.
MENEZES, T. C.; BRUNO, A. C. S. Territórios indígenas na escola: língua e mobilização social no Sul do Amazonas. Revista Digital do Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História, v.1, 2014.
NEVES, P. A. P. F. G.; SILVA, L. M.; PONTES, A. N; PAULA, M. T.; Correlação entre pecuária e desmatamento em municípios da mesorregião sudeste do estado do Pará, Brasil. Revista Ambiência. v.10, n.3, 2014, p. 795 – 806.
RAMOS, R. P. S; DEUS, R. A. S. G.; COSTA, S. O. S.; GOMES, D. D. M. O. O Sensoriamento Remoto aplicado ao mapeamento, identificação e análise do uso do solo do município de Garanhuns- PE. Revista Eletrônica em gestão, educação e tecnologia ambiental, v.19, n.2, 2015, p.559-567.
RÍOS-VILLAMIZAR, E. A.; MARTINS, A. F. M.; WAICHMAN, A. V. Caracterização físico-química das águas e desmatamento na bacia do rio Purus, Amazônia Brasileira Ocidental. Revista Geográfica Acadêmica, v. 5, n. 2, p. 54-65, 2011.
RIVERO, S. et al. Pecuária e desmatamento: uma análise das principais causas diretas do desmatamento na Amazônia. Nova economia, v. 19, n. 1, p. 41-66, 2009.
SAKAMOTO, C. K.; SILVEIRA, I. O. Como fazer projetos e Iniciação Científica. São Paulo: Paulus, 2014. 111p.
WECKMULLER, R.; SLOVINSCKI, N. C.; VICENS, R. S. A análise multitemporal como subsídio à identificação da trajetória evolutiva do uso e cobertura da terra no corredor ecológico do Muriqui/RJ. Revista Brasileira de Cartografia, n. 65/3, 2013, p.467-477.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Termo de cess
