AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUIMICA DO LEITE CRU COMERCIALIZADO EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DA CIDADE DE GARANHUNS – PE

Conteúdo do artigo principal

Marcos Pinheiro Franque
Aila Fabiane Peixoto
Taylane Almeida Pereira
Iris Barbosa de Souza
Elizabel Oliveira Silva
Gerla Castello Branco Chinelate

Resumo

A realização desse estudo teve como objetivo a avaliação físico-química e microbiológica do leite cru comercializado em estabelecimentos comerciais da cidade de Garanhuns – PE, nos meses de junho e julho de 2013. As análises demonstraram: 88% (22/25) das amostras com contagem bacteriana acima do permitido à época de realização do estudo; 8% (2/25) das amostras alcalinas ao teste de alizarol; 80% (20/25) densidade abaixo do padrão; 92% (23/25) fora do padrão de crioscopia; 4,0% (1/25) presença de hipoclorito; 4,0% (1/25) presença de peróxido de hidrogênio e 4,0% (1/25) presença de cloreto.  Com esses resultados é possível afirmar a má qualidade microbiológica, bem como a adição de água como a principal fraude do leite cru comercializado na cidade de Garanhuns. Dessa forma, medidas mais eficientes de fiscalização e informação são fundamentais tanto para os comerciantes como para os consumidores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Franque, M. P., Peixoto, A. F., Pereira, T. A., de Souza, I. B., Silva, E. O., & Chinelate, G. C. B. (2017). AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUIMICA DO LEITE CRU COMERCIALIZADO EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DA CIDADE DE GARANHUNS – PE. Revista Brasileira De Agrotecnologia, 7(1), 64–67. Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBAGRO/article/view/4773
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Marcos Pinheiro Franque, Universidade Federal Rural de Pernambuco

UFRPE – Unidade Acadêmica de Garanhuns

Taylane Almeida Pereira

Médica Veterinária

Iris Barbosa de Souza

UFRPE – Unidade Acadêmica de Garanhuns

Referências

ALMEIDA, A. C.; SILVA, G. L. M.; SILVA, C. B.; FONSECA, Y. M. BUELTA; T. T. M., FERNANDES; L.C R. Características físico-químicas e microbiológicas do leite cru consumido na cidade de Alfenas, MG. Revista Universidade Federal de Alfenas, v.5, p.165-168, 1999.

BECCHI, C, S. Estudo do índice crioscópico do leite tipo B “In Natura” produzido na bacia leiteira do Vale do Taquari, RS. 2003. Tese. Mestrado em Ciências Veterinárias – Programa de pós-graduação em Ciências Veterinárias. Universidade do Rio Grande do Sul, 2003.

BONATTO, F.; PEREIRA, C. Averiguação da qualidade físico-química do leite cru de três indústrias de laticínios da região oeste do Paraná, segundo os parâmetros preconizados pela Instrução Normativa nº 51/2002. SICITE. 2010.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal-RIISPOA. Brasília, 1952.

________. Lei Nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990, Dos direitos básicos do consumidor. Brasília, 1990.

________. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 62, de 18 de setembro de 2003. Oficializa os Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água. Brasília, 2003.

________. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 68, de 12 de dezembro de 2006. Métodos analíticos oficiais físico-químicos para controle de leite e produtos lácteos. Brasília, 2006.

________. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 62, de 29 de dezembro de 2011. Aprovar o Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Cru Refrigerado e Leite Pasteurizado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Brasília, 2011.

EMBRAPA- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 2013. Estabilidade ao Alizarol. < http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_195_21720039246.html > Acesso em: 05 Jul. 2013.

FREIRE, M. F. Análise das características físico-químicas de leite cru refrigerado entregue em uma cooperativa no estado do Rio De Janeiro no ano de 2002. Curso de pós-graduação “lato sensu” (Higiene e inspeção em produtos de origem animal e vigilância sanitária) – Universidade Castelo Branco. Rio de Janeiro, 2006.

FREITAS, W. C.; TRAVASSOS, A. E. R.; MACIEL, J. F. Avaliação microbiológica e físico-química de leite cru e queijo de coalho produzidos no estado da Paraíba. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, v.15, n.1, p.35-42, 2013.

LIRO, C. V; GRANJA, R. E. P; ZOCCHE, F. Perfil do consumidor de leite no Vale do Rio São Francisco, Pernambuco. Ciência Animal Brasileira, v.12, n.4, p. 718 – 726, out/dez. 2011.

MENDES, C. G.; SAKAMOTO, S. M.; DA SILVA, J. B. A.; JÁCOME, C. G. M.; LEITE, A. I. Análises Físico-químicas e pesquisa de fraude no leite informal comercializado no município de Mossoró, RN. Ciência Animal Brasileira, v. 11, n. 2, p. 349-356, 2010.

SANTOS, N. A. F.; LACERDA, L. M.; RIBEIRO, A. C.; LIMA, MF, V.VIEIRA, M, M.; SILVA, M, I, S.; TENÓRIO, T, G, S. Avaliação da composição e qualidade físico-química do leite padronizado comercializado na cidade de São Luiz, Ma. Arquivo do Instituto Biológico, v. 78, n.1, p. 109-113, 2011.

SEBRAE. Boletim Setorial do Agronegócio. Bovinocultura Leiteira. Recife, 2010. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/setor/leite-e-derivados/Boletim%20Bovinocultura.pdf >. Acesso em: 25 mar. 2012.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3