TOXICIDADE DA FARINHA DO RESÍDUO DE SEMENTES DE CAROLINA
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Resumo
A descoberta de novas fontes de matéria-primas alimentícias oriundas de resíduos agrícolas vem sendo contemplada com cada vez mais estudos tendo em vista a necessidade de se dar destino adequado aos descartes e por constituir materiais com grande potencial econômico. Os resíduos de uma extração gerados no processamento de matérias-primas geralmente tem granulometria maior que o objeto da extração e muitas vezes contém nutrientes importantes.Objetivou-se com este estudo avaliar a toxicidade da farinha do resíduo de sementes de Carolina sob bioensaio com Artemia salina. O experimento foi conduzido no Laboratório de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas (LAPPA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande-PB. Para análise de toxicidade foi utilizado o método do bioensaio sob método da Artemia salina, por meio de incubação, exposição e contagem. Os resultados foram submetidos a tratamento estatístico utilizando o Probit, o qual forneceu os valores de DL50. Conclui-se que a farinha do resíduo das sementes de Carolina não apresentou toxicidade frente a Artemia salina. A dose estimulo apresentou coeficiente de variação de 0,99 %, indicando um bom ajuste dos dados em estudo.
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