ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO DA MALHA URBANA EM PONTOS REPRESENTATIVOS DA CIDADE DE BAYEUX (PB)
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A temperatura do ar e a umidade atmosférica são elementos intensamente afetados durante o processo de apropriação dos recursos naturais e do crescimento desordenado dos centros urbanos, gerando desconforto térmico nesses ambientes e a formação de ilhas de calor. Dessa forma, o objetivo principal deste trabalho foi calcular o índice de desconforto térmico de Thom (IDT) em alguns pontos representativos da malha urbana da cidade de Bayeux(PB). Para a realização da pesquisa foram selecionados três pontos representativos da malha urbana da cidade para as medições das variáveis temperatura e umidade relativa do ar em dois períodos distintos - seco e chuvoso – da área de estudo durante 06 meses ininterruptos através do aparelho termo higrômetro da marca HOBOS (U-10). Para a análise do desconforto térmico foi utilizado o Índice de Desconforto Térmico de Thom, tendo como referência a faixa de classificação de conforto térmico para regiões tropicais ajustado por Santos durante a avaliação do clima urbano da cidade de João Pessoa\PB. A pesquisa revela que os pontos que apresentam material de recobrimento do solo impermeável e pouca cobertura vegetal são os que indicam maior IDT e alteração no campo térmico urbano da área de estudo.
Downloads
Detalhes do artigo
Termo de cessão de Direitos Autorais
Referências
AGÊNCIA EXECUTIVA DA GESTÃO DAS ÁGUAS DO ESTADO DA PARAÍBA (AESA) Disponível em: http://www.aesa.pb.gov.br/aesa-website/ Acesso em: 19 de maio de 2017.
COSTA, A. D. L. O. Revestimento de superfícies horizontais e sua implicação microclimática em localidade de baixa latitude com clima quente e úmido. Campinas: UNICAMP, 242p. Tese (Doutorado), 2007.
COTRIN, G. (1999). História global: Brasil e Geral, - Volume único/ 6º ed. Reform. São Paulo, p.278e 279.
DIMOUDI, A.; KANTZIOURA, A.; ZORAS, D.; PALLAS, C.; KOSMOPOULOS, P. Investigation of urban microclimate parameters in urban center. Energy andBuildings. v. 64, 2013, pg. 1-9.
FREITAS, Circulações Locais em São Paulo e sua influência na dispersão de poluentes. 2015. 157 f. Tese de Doutorado. Departamento de Ciências Atmosféricas. IAG/USP, São Paulo, SP.
GOMES, J. Poluição atmosférica: um manual universitário. Porto: Subindústria, 2011, p176.
GOMES, P.S.; LAMBERTS, R. O estudo do clima urbano e a legislação urbanística: considerações a partir do caso Montes Claros, MG. Ambienteconstruído, v. 9, n. 1, p. 73-91,2015.
GOMES, M. A. S. & AMORIM, M. C. C. T. Arborização e conforto térmico no espaço urbano: estudo de caso nas praças públicas de presidente prudente (sp). Caminhos de Geografia. P. 94-106, 2003.
HOWARD, L. The climate of London. London: International Association for Urban Climate, 1833.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades (2010). Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=250180&search=paraiba|bayeux> Acesso em: 04 de jul. de 2015.
KATZSCHENER. L.; Bosch; Ulrike, Rontgen, M.Behaviour of people in open spaces in in dependency of thermal comfort conductions. In: International conference on passive and low Energy architecture, 2002, France.
MENDONÇA, F. Impactos socioambientais urbanos. Curitiba: UFPR, 2013.
MENDONÇA, F. Clima e planejamento urbano em Londrina: Proposição metodológica e de intervenção urbana a partir do estudo do campo termo- higrométrico. In: MONTEIRO, C. A. F.; MENDONÇA, F. (Org.). Clima Urbano. São Paulo: Editora Contexto, 2003. p.93-120.
MOLION, L. C. B.; BERNARDO, S. O. Uma revisão da dinâmica das chuvas no Nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 17, n. 1, p. 1-10, 2002.
MONTEIRO, C. A. F. Teoria e clima urbano. Série Teses e Monografias, São Paulo: USP/Igeog, n. 25, 1976.
MONTEIRO, C. A. F.; MENDONÇA, F. Teoria e clima urbano: Um projeto e seus caminhos. In: (Org.). Clima Urbano. São Paulo: Editora Contexto, 2003. p. 9-67.
NIMER, E.; PINHEIRO FILHO, A. A.; AMADOR, E. S. ARAÚJO NETO, M. D. Climatologia da região Nordeste. In: NIMER, E. Climatologia do Brasil. 2ª Edição, Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1989, 422 p.
OKE, T. R. Initial guidance to obtain representative meteorological observations at urban sites IOM Report, TD. Geneva: World Meteorological Organization, 2004.
RUAS, A. C. Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho. Ministério do Trabalho/FUNDACENTRO. 96 p. São Paulo, 1999.
SANTOS, J. S.; SILVA, V. P. R.; ARAÚJO, L. E.; LIMA, E. R. V.; COSTA, A. D. L. Análise das condições do conforto térmico em ambiente urbano: estudo de caso em Campus universitário. Revista Brasileira de Geografia Física, Recife, v. 4, n. 2, p. 336 -353, 2011.
SANTOS, J. S.; SILVA, V. P. R.; SILVA, E. R.; ARAÚJO, L. E.; COSTA, A. D. L. Campo Térmico Urbano e a sua Relação com o Uso e Cobertura do Solo em Cidade Tropical Úmida. Revista Brasileira de Geografia Física, Recife, v. 5, n. 3, p. 540-557, 2012.
SANTOS, E. P.; CORREIA, M. F.; ARAGÃO, M. R. S.; SILVA, F. D. S. Eventos extremos de chuva e alterações no regime hidrológico da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco: Uma aplicação do índice RAI (Rainfall Anomaly Index). Engenharia Ambiental, v.8, p.315-330, 2011.
SHASHUA-BAR, L.; HOFFINAM, M.E (2013). Vegetation as a climatic component a desing of na urban street Na empirical model for predicting the cooling effect and Buildings, v.31, p.221-235.
SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE (SUDEMA). Parque Estadual Mata do Xém-Xém. Disponível em: <http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?view=category&catid=11&option=com_joomgallery&Itemid=100034> Acesso em: 06 de jul. de 2017.