Avaliação de interpoladores para o estudo de vulnerabilidade aquífera: O caso da Bacia do Rio Santa Maria
DOI:
https://doi.org/10.18378/rvads.v12i4.4959Palabras clave:
Água subterrânea, Contaminação, Semivariograma, KrigagemResumen
Estudos de avaliação da vulnerabilidade natural de aquíferos são de relevante importância para o conhecimento de áreas sujeitas à contaminação ambiental. A correta aplicação em mapas de vulnerabilidade necessita de estudos constantes, visando o aperfeiçoamento das análises e o desenvolvimento de mapas representativos das áreas estudadas. Objetivou-se, neste contexto, avaliar o desempenho de diferentes modelos para a interpolação de indicadores ambientais de vulnerabilidade aquífera, utilizando a técnica de krigagem. O estudo procedeu-se na Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria por meio da análise dos aspectos hidrogeológicos de 255 poços tubulares, localizados em seis municípios no sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados indicaram que a classe de alta vulnerabilidade predominou em 47,45% dos poços avaliados, seguida da classe de média vulnerabilidade correspondendo a 23,14%; a baixa vulnerabilidade representou 14,50%, a classe de extrema vulnerabilidade aquífera correspondeu a 7,85% e a insignificante indicou 7,05%. Para interpolação dos dados, foram avaliados os modelos esférico, exponencial, gaussiano e linear, com o intuito de definir o melhor ajuste a partir da aplicação da função de semivariograma. Os ajustes foram avaliados através do método dos mínimos quadrados, que evidenciou a melhor abordagem a partir do modelo esférico dentre os modelos testados. A distribuição espacial da vulnerabilidade demonstrou o predomínio de alta vulnerabilidade na porção sul do município de Santana do Livramento, porção central de Rosário do Sul, norte e noroeste de São Gabriel e centro de Lavras do Sul. Em algumas áreas da bacia, nos municípios de Santana do Livramento e Lavras do Sul foi constatada a classe de extrema vulnerabilidade aquífera.Descargas
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