PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO GIRASSOL
Resumo
A interferência das plantas daninhas causa diversos prejuízos as lavouras agrícolas devido a intensa competição pelos recursos do meio, como, água, luz e nutrientes, além de ações indiretas como hospedeiras de pragas e doenças e, muitas vezes, de ações alelopáticas, ocasionando reduções na produtividade. Objetivou-se com o estudo avaliar a interferência das plantas daninhas em diferentes períodos de convivência com a cultura do girassol. O experimento foi conduzido no sitio Monte Alegre de Baixo localizado no município de Pombal – PB, no período de maio a agosto de 2010. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de períodos crescentes de convivência da cultura com as plantas daninhas: T1 – Capina durante todo o ciclo; T2 – Capina até 80 dias após a emergência (DAE); T3 – Capina até 60 DAE; T4 – Capina até 40 DAE; T5 – Capina até 20 DAE; T6 – Sem capina. Coletaram-se os dados referentes aos componentes de crescimento e produção da cultura, os quais foram submetidos a análise da variância da regressão, e desdobrados em polinômios ortogonais quando o valor de F, foi significativo. Considerando-se, perda máxima de 5 % no rendimento de grãos em relação a produtividade máxima, verificou-se que o período anterior a interferência das plantas daninhas sobre a cultura do girassol (PAI) foi de 31 dias. Já o período total de prevenção da interferência (PTPI) foi de 69 dias considerando-se um ciclo fenológico de 100 dias. Tem-se, portanto, que o controle das plantas daninhas deve ocorrer entre 31 e 69 DAE, o que representa o período crítico de prevenção da interferência (PCPI) para a cultura do girassol.