Caracterização morfobiométrica de frutos e sementes e superação da dormência em coronha (Acacia farnesiana)

Autores

  • M. C. Vasconcelos Instituto Federal do Ceará- Campus Sobral
  • F. J. C. Moreira Instituto Federal do Ceará- Campus Sobral
  • M. L. S. Mesquista Instituto Federal do Ceará- Campus Sobral
  • L. G. Pinheiro Neto Instituto Federal do Ceará- Campus Sobral
  • M. C. M. R. Souza Instituto Federal do Ceará- Campus Sobral

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v10i5.3612

Palavras-chave:

bioma Caatinga, biometria, tratamento químico, impermeabilidade do tegumento.

Resumo

O trabalho tem por objetivo caracterizar morfobiometricamente frutos e sementes de Acacia farnesiana além de avaliar diferentes métodos de superação da sua dormência. O trabalho foi desenvolvido no período de setembro 2014 a janeiro de 2015. As vagens foram coletadas de plantas nativas, no distrito Madeira, Sobral-CE. Para a biometria, utilizou-se 50 vagens, onde foi mensurado: comprimento, diâmetro, peso e número de sementes por vagem. Posteriormente feito o mesmo com as sementes, comprimento, largura e peso. Para a superação da dormência, utilizou-se nove tratamentos, dispostos em DIC, sendo (sementes sem escarificação, imersão em água a 80 ºC por 10, 20, 30 e 40 minutos, na imersão em H2SO4 concentrado por 10, 15, 20 e 25 minutos), com quatro repetições de 16 sementes cada. A avaliação de porcentagem de germinação - (%GER), realizou a contagem diária de plântulas emergidas, número de folhas (NF); altura da planta (AP); comprimento da raiz (CR); peso seco parte aérea (PSPA). Verificou-se que as vagens e sementes de A. farnesiana apresentam ampla variabilidade nas suas características biométricas, para as vagens com comprimento (4,2 – 6,8 cm), largura (0,72 – 3,22 cm) e peso de (2,2 – 3,9 cm); e para as sementes com comprimento (1,6 – 3,1 cm), largura (0,07 – 0,67 cm) e peso de (0,069 – 0,133 cm). A escarificação química em H2SO4 nos tempos de 20 e 25 minutos e a imersão em H2O a 80 ºC por 20 e 30 minutos são os métodos mais eficientes na superação da dormência de sementes de coronha.

Biometric characterization of fruits seeds and break dormancy in butt (Acacia farnesiana)

Abstract: The fruits of biometrics are an important tool to detect the genetic variability of a species, defining relations between variability and environmental factors. In view of this, the work aims to characterize biometric characteristics fruits and seeds of Acacia farnesiana and to evaluate different methods of overcoming its dormancy. The study was conducted from September 2014 to January 2015. The pods were collected from native plants, district of Madeira, Sobral-CE. For biometrics, we used 50 pods, which was measured: length, diameter, weight and number of seeds per pod. Later done the same with the seeds, length, width and weight. To overcome dormancy, we used nine treatments, arranged in DIC, and (seeds without scarification, immersion in water at 80 °C for 10, 20, 30 and 40 minutes of immersion in concentrated H

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SO

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for 10, 15, 20 and 25 minutes), with four replications of 16 seeds each. The germination percentage evaluation - (%GER), held daily counts of emerged seedlings, number of leaves (NF); plant height (AP); root length (CR); dry weight shoot (PSPA). It is found that the A. farnesiana pods and seeds have wide variability of their biometric characteristics, to pods with a length (4.2 to 6.8 cm), width (0.72 to 3.22 cm) and weight (2.2 to 3.9 cm); and seed with a length (1.6 to 3.1 cm), width (0.07 to 0.67 cm) and weight (0.069 to 0.133 cm). Chemical scarification in H

2

SO

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in times of 20 and 25 minutes and immersion in H

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O at 80 °C for 20 and 30 minutes are the most efficient methods to overcome dormancy of seeds of legume coronha.

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Publicado

2015-12-30

Como Citar

VASCONCELOS, M. C.; MOREIRA, F. J. C.; MESQUISTA, M. L. S.; PINHEIRO NETO, L. G.; SOUZA, M. C. M. R. Caracterização morfobiométrica de frutos e sementes e superação da dormência em coronha (Acacia farnesiana). Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 10, n. 5, p. 120–126, 2015. DOI: 10.18378/rvads.v10i5.3612. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/3612. Acesso em: 22 nov. 2024.