Desempenho de herbicidas no controle de plantas daninhas em milho silagem

Autores

  • Estéla Philippi Centro Universitário Barriga Verde, Orleans
  • Ricardo Miotto Ternus Centro Universitário Barriga Verde, Orleans
  • Jerffeson Araujo Cavalcante Universidade Federal de Pelotas, Pelotas
  • Alcimar Mazon Fraga Centro Universitário Barriga Verde, Orleans

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v11i1.4015

Palavras-chave:

Zea mays L., competição, mesotriona, atrazina.

Resumo

No estado de Santa Catarina a produção de grãos de milho divide espaço com a produção de milho silagem, sendo está amplamente difundida na pecuária como alimento volumoso para bovinos. Neste sentido, torna-se importante a busca por alternativas que visem minimizar perdas de produtividade, entre elas, reduzir a competição causada por plantas daninhas, que interferem no acúmulo de biomassa. Assim, objetivou-se avaliar a eficiência dos herbicidas Primóleo® (atrazina) e Callisto® (mesotriona) no controle de plantas daninhas na cultura do milho silagem em duas épocas de cultivos. Os ensaios foram arranjados em delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4x2 (diferentes tipos de controle e diferentes safras). Os tratamentos foram: aplicações dos herbicidas atrazina e mesotriona, a capina mecânica e a testemunha. Para a aplicação dos mesmos, foi realizado o levantamento da população de plantas daninhas de todas as parcelas com área de 12 metros quadrados cada. Posteriormente, com os tratamentos aplicados, foi efetuado avaliações visuais da eficiência de controle aos 14, 21 e 28 dias após a aplicação, onde o herbicida atrazina se mostrou mais eficiente que o mesotriona, as demais variáveis analisadas foram: produtividade, altura de inserção de espiga e rendimento de espiga. Por meio dessas, verificou-se que controle mecânico de plantas daninhas é mais eficiente que o controle químico, e que não houve diferença significativa de rendimento de milho entre os herbicidas mesotriona e atrazina independentemente da época de cultivo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALFONSI, R. R.; VICTORIA FILHO, R.; SENTELHAS, P. C. Épocas de semeadura para a cultura do milho no Estado de SP, baseadas na probabilidade de atendimento hídrico. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v.5, n.1, p. 43-40, 1997.

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da safra brasileira de grãos, v. 1, n.1 (2013). Brasília: Conab, 2015.

CIRILO, A. G. E.; ANDRADE, F. H. Sowing date and maize productivity: I. Crop growth and dry matter partitioning. Crop Science, Madison. v.34, p.1039-1043, 1994.

DOURADO NETO, D.; MARTIN, T. N.; CUNHA, V. S.; STECCA, J.; D. L.; NUNES, N. V. Controle de plantas daninhas no milho com o herbicida tembotrione. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.9, n.17; p.808-817, 2013.

DURÃES, F.O.M.; MAGALHÃES. P.C.; COSTA, J.D.;FANCELLI, A.L. Fatores ecofisiológicos que afetam o comportamento do milho em semeadura tardia (“safrinha”) no Brasil central. Scientia Agricola, Piracicaba, v.52, n.2, p.491-591, 1995.

FERREIRA, D. F. Sisvar - sistema de análise de variância para dados balanceados. Lavras: UFLA, 1998. 19 p.

FREITAS I. L. J. Seletividade e eficiência de herbicidas no manejo de plantas daninhas em milho pipoca. Goytacazes: UFRJ, 2010. p.77. (Tese de doutorado)

FOLONI, L. L. Callisto® (mesotrione) – um novo herbicida pós-emergente para a cultura do milho (Zea mays L.). In: Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, 23, Gramado, 2002. Anais... SSCPD, p.1-110, 2002.

FORNAROLLI, D.; DONIZETE, A.; BENEDITO, N.; RODRIGUES, D.; VALÉRIO, A. Influência do horário de aplicação no comportamento de atrazine e misturas aplicadas em pós-emergência na cultura do milho. Planta Daninha, Viçosa, v. 17, n.1, p.119-130,1999.

IBGE-INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Agropecuário, 2013. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: out/2015.

MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em:<http://www.agricultura.gov.br>. Acesso em 08 nov. 2015.

MEROTTO JÚNIOR, A. et al. Aumento da população de plantas e uso de herbicidas no controle de plantas daninhas em milho. Planta Daninha, Viçosa, v.15, n.2, p.141-151, 1997.

MUZIK, T.J. Influence of environmental factors on toxicity to plants. In: AUDUS, L.J. Herbicides: physiology, biochemistry and ecology. 2 ed. London. 1976. Academic Press. v. 2, n 7, p. 203-407, 1976.

SILVA, P.R.F. da, et al. Adequação da densidade de semeadura de plantas à épocas de semeadura em milho irrigado. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v.9, n.1, p 2010.

SILVA, P. S. L.; MESQUITA, S. S. X.; ANTÔNIO, R. P.; SILVA, P. I. B. Number and time of weeding effects on maize grain yield. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, Sete Lagoas, v.3, n.2, p.204-213, 2004.

Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina. v.1 1976 – 2014. Florianópolis: Epagri/Cepa, 1976-Anual.

SOCIEDADE BRASILEIRA DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS. Procedimentos para instalação, avaliação e análise de experimentos com herbicidas. Londrina: SBCPD, 1995. 42 p.

VIDAL, R.A.; FLECK, N. G.; MEROTTO JR., A. Período anterior ao dano no rendimento econômico: nova abordagem sobre os períodos de interferência entre plantas daninhas e cultivadas. Planta Daninha, Viçosa, v.23, n.3, p.387-396, 2005.

VIDAL, R.A.; SPADER, V.; FLECK, N.G.; MEROTTO JUNIOR, A. Dose de injúria econômica do herbicida cyanazine na cultura do milho. Revista Brasileira de herbicidas, Londrina, v.3, n.2/3, p.127-132, 2002.

ZAGONEL, J.; FERNANDES, E. C.; FERREIRA, C. Períodos de convivência e programa de controle de plantas daninhas em simulação de milho resistente a glifosato. In: Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, 27, 2010, Ribeirão Preto. Anais... SSCPD, p.1854-1857, 2010.

Downloads

Publicado

2016-01-22

Como Citar

PHILIPPI, E. .; TERNUS, R. M. .; CAVALCANTE, J. A. .; FRAGA, A. M. . Desempenho de herbicidas no controle de plantas daninhas em milho silagem. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 01–06, 2016. DOI: 10.18378/rvads.v11i1.4015. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/4015. Acesso em: 24 ago. 2024.

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)