Qualidade de sementes graníferas coletadas em estabelecimentos comerciais no Estado de Santa Catarina

Autores

  • Ricardo Miotto Cavalcante Centro Universitário Barriga Verde, Florianópolis
  • Jerffeson Araujo Cavalcante Universidade Federal de Pelotas, Pelotas
  • Géri Eduardo Meneghello Universidade Federal de Pelotas, Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v13i3.5708

Palavras-chave:

Controle de qualidade, Pureza física, Germinação.

Resumo

A produção de grãos representa um papel importante para a agricultura brasileira. As principais culturas produzidas são soja e o milho, seguidas pelo arroz, feijão e trigo. O Estado de Santa Catarina é responsável por boa parte da produção de grãos na região Sul do país. Neste contexto, a utilização de sementes de qualidade assegura um melhor estabelecimento da lavoura e, consequentemente, maior produtividade. A produção e comercialização de sementes são determinadas por Lei, garantindo a qualidade e a identidade das sementes, dividindo-as em categorias (Certificada C1 e C2), e fora do sistema de certificação (S1 e S2). Além das categorias, existem critérios mínimos para comercialização de sementes como: pureza física, germinação, número de sementes de outras espécies cultivadas, número de sementes silvestres, número de sementes nocivas toleradas e proibidas. Para garantir os padrões mínimos estabelecidos, existe o sistema de controle externo de qualidade (CEQ), realizado por órgãos governamentais, nos lotes de sementes de estabelecimentos comerciais. Santa Catarina exerce o CEQ das sementes comercializadas por meio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC). Assim, objetivou-se avaliar a qualidade física e fisiológica de amostras fiscais de sementes de soja, milho, arroz, trigo e feijão de diferentes categorias, coletadas de estabelecimentos comerciais no Estado de Santa Catarina, durante o período de 2013 a 2015. Foram coletadas 62 amostras de sementes de soja, 13 amostras de arroz, 23 amostras para a cultura do milho, 18 amostras de trigo e 20 amostras de sementes de feijão, que foram encaminhadas para o Laboratório Oficial (LANAGRO) para análise, onde determinou-se a pureza física, germinação e determinação de outras sementes por número. Os lotes de sementes coletadas durante o período apresentam-se dentro dos limites previstos nos padrões legais, específicos para cada espécies, para os critérios de qualidade avaliados.

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Biografia do Autor

Ricardo Miotto Cavalcante, Centro Universitário Barriga Verde, Florianópolis

Professor, Dr. do curso de Agronomia da Centro Universitário Barriga Verde e Gerente do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, Florianópolis

Jerffeson Araujo Cavalcante, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas

Mestre e Doutorando (CNPq) no Pograma de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da Universidade Federal de Pelotas.

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Publicado

2018-07-01

Como Citar

CAVALCANTE, R. M.; CAVALCANTE, J. A.; MENEGHELLO, G. E. Qualidade de sementes graníferas coletadas em estabelecimentos comerciais no Estado de Santa Catarina. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 13, n. 3, p. 322–327, 2018. DOI: 10.18378/rvads.v13i3.5708. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/5708. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Dados de financiamento

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