Adubação potássica em cultivo protegido de pimentão sob sistema orgânico

William Ralf Santos Costa; Pedro Henrique Máximo de Souza Carvalho; Paulo Augusto da Costa Pinto

doi:10.18378/rvads.v14i2.6134

Autores

William Ralf Santos Costa Universidade do Estado da Bahia http://orcid.org/0000-0002-6609-0980
Pedro Henrique Máximo de Souza Carvalho Universidade Estadual da Bahia http://orcid.org/0000-0003-0166-4645
Paulo Augusto da Costa Pinto Universidade do Estado da Bahia http://orcid.org/0000-0001-5079-4812

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v14i2.6134

Palavras-chave:

Capsicum annum, Fertilizantes potássicos, Ambiente protegido

Resumo

As hortaliças cultivadas em ambiente sombreado vêm ganhando mais espaços frente ao sistema de plantio em campo aberto, destaca-se o pimentão, por estar entre as dez culturas mais produzidas. Assim, objetivou-se avaliar a eficiência de fontes e fertilizantes potássicos na nutrição de plantas de pimentão (Capsicum annuum L.), sob sistema orgânico. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, sendo utilizadas duas fontes de potássio: sulfato de potássio (50% de K) e cinza de madeira (5,84% de K) em seis blocos, com três plantas cada. O tratamento com cinza de madeira obteve maior desempenho quanto às seguintes variáveis: número de frutos por planta, massa média dos frutos, comprimento dos frutos, espessura de polpa, produtividade comercial. Quanto às variáveis químicas, a adubação com cinza de madeira obteve resultados superiores para sólidos solúveis, vitamina C e acidez titulável. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o tratamento com adubação com cinza de madeira foi promissor no tocante às características físicas e, apenas para o pH, obteve-se valores inferiores aos demais tratamentos. A utilização da cinza de madeira como fonte de nutrição de plantas de pimentão, resultou em uma maior produtividade comercial.

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Biografia do Autor

William Ralf Santos Costa, Universidade do Estado da Bahia

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB e Curso Técnico em Edificações pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano.

Pedro Henrique Máximo de Souza Carvalho, Universidade Estadual da Bahia

Graduando em Engenharia Agronômica na Universidade Estadual da Bahia-DCTS Juazeiro, atuando nas áreas de engenharia de água e solo e reuso de água na agricultura.

Paulo Augusto da Costa Pinto, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco (1976), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (1980) e doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (2002). Atualmente é professor Pleno da Universidade do Estado da Bahia, - Sócio e Revisor da Revista Brasileira de Ciência do Solo e Revisor da Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, Nutrição de plantas com ênfase em Mangueira, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção orgânica de alimentos, matéria orgânica, ácidos húmicos e fúlvicos, extratos naturais de algas marinhas, mangueira Tommy Atkins, qualidade pós-colheita de frutos e hortaliças, adubação, fertilidade do solo e nutrição de plantas. Em abril de 2009 com a graça de Deus, apoio do Governo da Bahia, UNEB e FAPESB, concluiu com êxito pleno Pós-doutorado na Universidade de Santiago de Compostela, Escola Politécnica Superior de Lugo, Espanha, cooperando no Proyecto: Recursos marinos. Elaboración de un abono a base de algas y restos de pescado. Gestão de resíduos orgânicos.

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