Compostos bioativos e capacidade antioxidante em frutos de noni (Morinda citrifolia Linn)

Emanuel Tarcisio Farias; Adriana Ferreira dos Santos; Maíra Felinto Lopes; Júlia Medeiros Bezerra; Fernanda Vanessa Gomes Silva

doi:10.18378/rvads.v15i1.6546

Autores

Emanuel Tarcisio Farias Universidade Federal de Campina Grande http://orcid.org/0000-0002-1232-1333
Adriana Ferreira dos Santos Universidade Federal de Campina Grande http://orcid.org/0000-0002-9356-8054
Maíra Felinto Lopes Universidade Federal de Campina Grande http://orcid.org/0000-0003-3331-7269
Júlia Medeiros Bezerra Universidade Federal de Campina Grande http://orcid.org/0000-0001-7662-2488
Fernanda Vanessa Gomes Silva Universidade Federal da Paraíba http://orcid.org/0000-0002-3332-6889

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v15i1.6546

Palavras-chave:

Morinda citrifolia L., Qualidade, Antioxidantes.

Resumo

O consumo de frutas in natura é crescente em todo o mundo devido a fatores que levam a modificações nos hábitos alimentares das pessoas, como o cuidado com a saúde e os aspectos nutritivos dos alimentos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade, quantificar os compostos bioativos e a capacidade antioxidante dos frutos de noni em cinco estádios de maturação. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal do Centro de Ciências e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Campina Grande, no Campus de Pombal - PB. Os frutos foram provenientes de plantios localizados na cidade de Fortaleza – CE, sendo colhidos diretamente na copa da planta, tomando-se como índice de colheita a coloração da casca. Foram realizadas avaliações físicas, físico-químicas, de compostos bioativos e capacidade antioxidante nos frutos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (p˂0,05). Características físico-químicas de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e relação SS/AT, aumentaram com o avanço da maturação. Para os compostos bioativos, o teor de ácido ascórbico aumentou de forma considerável com o avanço da maturação, assim como também valores representativos para os compostos fenólicos. Os frutos estudados apresentaram propriedade antioxidante, aumentando o poder redutor com o amadurecimento. Conclui-se que os frutos avaliados apresentaram quantidades consideráveis de compostos biologicamente ativos, podendo constituir como uma boa fonte de antioxidantes naturais.

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Biografia do Autor

Emanuel Tarcisio Farias, Universidade Federal de Campina Grande

Possui Graduação em Química Industrial pela Universidade Estadual da Paraíba (2009), Especialização em Metodologia do Ensino da Química pela (FIJ) Faculdades Integradas de Jacarepaguá (2011). Mestrado em Sistemas Agroindustriais pela Universidade Federal de Campina Grande (2014). Atualmente é Técnico de Laboratório em química da Universidade Federal de Campina Grande.

Adriana Ferreira dos Santos, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1996), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2001) e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2006). Atualmente é professor ASSOCIADO II da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Ciência e Tecnologia de Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: Tecnologia de produtos agropecuários, tecnologia da conservação de alimentos, tecnologia de produtos hortícolas, alimentos funcionais.

Maíra Felinto Lopes, Universidade Federal de Campina Grande

Doutora em Engenharia de Processos pela Universidade Federal de Campina Grande (2015), Mestre em Ciências e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal da Paraíba (2007), Graduada em Química Industrial e Farmácia pela Universidade Estadual da Paraíba. Atualmente é professora Adjunto nível II da Unidade Acadêmica de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal-PB. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em análises físicas, químicas e físico-químicas de alimentos, elaboração de novos produtos, análise sensorial de alimentos e secagem de alimentos. .

Júlia Medeiros Bezerra, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Campina Grande (2012) e mestrado em Sistemas Agroindustriais também pela UFCG (2015). Tem experiência na área de Ciências e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Ciência e Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal, Fisiologia e Tecnologia Pós-Colheita de Frutos e Hortaliças, atuando principalmente nos seguintes temas: frutos tropicais, transformações bioquímicas em alimentos, antioxidantes, conservação pós-colheita de frutos e hortaliças, elaboração de novos produtos.

Fernanda Vanessa Gomes Silva, Universidade Federal da Paraíba

Professora da Universidade Federal da Paraíba, lotada no Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional, Departamento de Tecnologia de alimentos. Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará (2003), mestrado em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará (2006) e doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal da Paraíba (2010). Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Ciência e Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal e Química e Bioquímica de Alimentos atuando principalmente nos seguintes temas: frutos tropicais, transformações bioquímicas em alimentos, bebidas mistas, antioxidantes, conservação pós-colheita de frutos e hortaliças, elaboração de novos produtos.

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