Biomassa e tolerância do maracujazeiro sob estresse salino e silício
Palavras-chave:
Passiflora edulis, Salinidade, FitomassaResumo
O estresse salino é um risco para o cultivo do maracujazeiro no semiárido brasileiro. Com isso, objetivou-se avaliar o acúmulo de biomassa e tolerância ao estresse salino do maracujazeiro amarelo cv. ‘SCS437 Catarina’ na fase inicial de desenvolvimento. O delineamento experimental usado foi o de inteiramente casualizado, composto por três tratamentos: T1 - água de 0,3 dS m-1 (Testemunha), T2 - água de 2,5 dS m-1 e T3 - água de 2,5 dS m-1 + 3,5 g de CaSiO3, com cinco repetições. As plantas foram cultivadas em sacos plásticos contendo 1 dm3 de solo durante 30 dias. As plantas do maracujazeiro cv. 'SCS437 Catarina' foram avaliadas quanto à massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, índice de tolerância da parte aérea e da raiz. O aumento da salinidade da água diminuiu em 50,1% e 34,9% a massa seca da parte aérea e a massa seca da raiz do maracujazeiro. A irrigação com água salina de 2,5 dS m-1 diminui o acúmulo de biomassa da parte aérea e da raiz do maracujazeiro cv. 'SCS437 Catarina', devido sua sensibilidade, porém aplicação de 3,5 g silicato de cálcio aumentou o grau de tolerância das plantas.
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