Radiação luminosa e extrato de tiririca para bioindução de rizogênese em Moringa oleifera
DOI:
https://doi.org/10.18378/cvads.v9i7.7059Palavras-chave:
Germinação, Qualidade de luz, Hormônios vegetaisResumo
Apesar de resultados prévios confirmarem efeitos morfofisiológicos da qualidade de luz na rizogênese, as respostas variam de acordo com a espécie vegetal. Assim, objetivou-se avaliar a rizogênese da Moringa oleifera bioinduzida por mudanças no espectro de luz e concentrações de extratos de tiririca. A pesquisa foi realizada entre os meses de outubro a dezembro de 2018, no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Estadual da Paraíba, localizado no município de Lagoa Seca – PB. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4 com 4 repetições, perfazendo 64 parcelas sendo quatro condições de luminosidade (luz branca, azul, vermelha e vermelho extremo) e quatro concentrações de extrato aquoso de tubérculos de tiririca (0, 25, 50 e 100%). As avaliações consistiram na medição da fitomassa inicial da raiz, fitomassa final da raiz e ganho relativo de fitomassa da raiz. Para realização das análises foi utilizado o software Sisvar 5.6. A rizogênese da M. oleifera foi bioinduzida pelo priming com luz vermelha, não sendo recomendada a aplicação de extrato aquoso de tubérculo de tiririca. As informações geradas nesta pesquisa são de fundamental importância para o incremento tecnológico acerca do aumento da eficiência produtiva da M. oleifera, proporcionando maior adaptabilidade desta espécie aos agroecossistemas, sobretudo na região Nordeste do Brasil.
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