TEORES DE NITROGÊNIO E PROTEÍNA COMPARADOS ENTRE FOLHAS NOVAS E MADURAS DE CULTIVARES DE GUARANAZEIRO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO

Autores

  • Lucio Pereira Santos Embrapa Amazônia Ocidental
  • Enilson de Barros Silva Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Palavras-chave:

MACRONUTRIENTES, ESTADO NUTRICIONAL, FERTILIZAÇÃO, MANEJO, Paullinia cupana.

Resumo

Buscando subsídios para entender a preferência de insetos-praga e microrganismos por tecidos jovens, folhas recém-expandidas de sete cultivares de guaranazeiro foram coletadas no mês de setembro de 2018 e, das mesmas cultivares, coletadas folhas novas, em abril de 2019, nos municípios amazonenses de Maués, Presidente Figueiredo e Manaus, em parcelas de dez plantas de cada cultivar, em cada local, em três diferentes sistemas: a) sistema de produção Embrapa (Pereira, 2005); b) sistema de produção Jayoro (Santos et al., 2018) e, c) sistema de produção integrada (Santos et al. 2018), num total de 21 tratamentos. Consideraram-se os locais como repetições. As amostras foram secadas em estufa de ventilação forçada e o nitrogênio quantificado seguindo o método semimicro Kjeldahl. Não houve diferenças significativas entre as cultivares para o teor de N, nem em folhas novas e nem em folhas maduras. Entretanto, a média entre as cultivares dos teores de N em folhas novas (44,39 g kg-1) foi 44,92% maior que a média nas folhas maduras (24,45 g kg-1). Não houve efeito de sistema de produção para o N em folhas novas. Por outro lado, para N em folhas maduras, os sistemas integrada e Jayoro se posicionaram em primeiro lugar, não tendo diferido entre si, seguidos pelo sistema Embrapa. Os teores de proteína bruta (N x 6,25) contidos nas folhas novas e nas folhas maduras não revelaram diferenças significativas entre as cultivares, mas, nas folhas novas, foi muito superior. A média entre as sete cultivares revelou um teor de 27,74% de proteína nas folhas novas e de 15,28% nas folhas maduras, em média, 44,92% à mais para folhas novas. Os sistemas de produção não induziram diferenças dos teores de proteínas nas folhas novas, ao passo que, nas folhas maduras, o sistema Integrada e o sistema Jayoro se sobressaíram, não tendo diferido entre si, seguidos pelo sistema Embrapa.

Biografia do Autor

Lucio Pereira Santos, Embrapa Amazônia Ocidental

Pesquisador "A", Embrapa Amazônia Ocidental. Nutrição mineral e adubação de plantas. Colheita e pós-colheita. Sistemas de produção. Mecanização.

 

Enilson de Barros Silva, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Professor Associado IV do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), na cidade Diamantina, MG; Professor do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal.

Referências

ASSOCIATION OF OFFICIAL AGRICULTURAL CHEMISTS. Official methods of analises. Washington, D.C.: 1970. 1015 p.

PEREIRA, J. C. R. (Editor). Cultura do guaranazeiro no Amazonas. (4. Ed.). Manaus: Embrapa Amazônia Ocidental, 2005. 40 p. (Sistemas de produção; 2).

SANTOS, L.P., SILVA, E. de B., BRAGANÇA, S.M., RESENDE, L. Gesso agrícola associado ao calcário e produtividade de sementes secas de guaraná. ELEMENTOS da natureza e propriedades do solo. Ponta Grossa: Atena Editora, 2018. v. 3. p. 270-280. URL: http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/173539/1/E-book-Elementos-da-Natureza-Vol.-3-Lucio.pdf

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Publicado

2019-10-19

Como Citar

Santos, L. P., & Silva, E. de B. (2019). TEORES DE NITROGÊNIO E PROTEÍNA COMPARADOS ENTRE FOLHAS NOVAS E MADURAS DE CULTIVARES DE GUARANAZEIRO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(5), b–04. Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7116

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