APRENDIZAGEM E MEMÓRIA DE Diachasmimorpha longicaudata A ODORES DE FRUTOS
Palavras-chave:
CONTROLE BIOLÓGICO, PARASITOIDE, MOSCA-DAS-FRUTAS, VOLÁTEIS DE PLANTASResumo
As moscas tefritideos são as principais pragas em frutíferas. Seu inimigo natural, Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae), frequentemente parasita larvas dentro de uma variedade de hospedeiros de frutos e essas preferências podem ser influenciadas por comportamento inato ou experiência anterior. Estudos tentaram entender como a experiência anterior influencia o comportamento de aprendizagem e a memória de D. longicaudata. Avaliamos a influência da exposição prévia a substratos artificiais feitos de água destilada e ágar (controle), água destilada e polpa de goiaba vermelha (Psidium guajava), var. Paluma ou água destilada e polpa de maçã (Malus domestica), var. Red delicius na aprendizagem e na memória de D. longicaudata. As fêmeas de D. longicaudata com três dias de idade foram expostas (24, 48 ou 72 horas) a cada um dos substratos artificiais. A memória foi avaliada em intervalos de 1, 12, 24 e 48 horas após o condicionamento. As fêmeas foram submetidas a um olfatômetro de dupla escolha para odores de goiaba infestada vs. maçã infestada. As fêmeas inatas não mostraram preferência entre os frutos. Diachasmimorpha longicaudata submetida a substrato de goiaba por 24 horas, modificou sua resposta, sendo mais atraída por voláteis de goiaba infestados por até 24 horas. Em relação à polpa da maçã, D. longicaudata foi atraída por esse substrato, por até 12 horas, apenas com 48 horas de experiência. Concluímos que as fêmeas de D. longicaudata apresentam plasticidade de aprendizado e memória associadas ao tipo e duração do estímulo.
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