ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE SEMIOQUÍMICOS DO MOSQUITO Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) UTILIZANDO A MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

Autores

  • Aglaupe Meira Bastos Melo Universidade Federal de Alagoas http://orcid.org/0000-0003-2116-2669
  • Maria Cristina Caño de Andrade Universidade Federal de Alagoas
  • Henrique Fonseca Goulart Universidade Federal de Alagoas
  • Antônio Euzébio Goulart Sant'Ana Universidade Federal de Alagoas
  • Silas da Silva Santos Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Aedes aegypti, SEMIOQUÍMICOS, DENGUE

Resumo

Mosquitos vetores de doenças tropicais como Aedes aegypti (Linnaeus, 1762), Aedes albopictus (Skuse, 1894) e Culex quinquefasciatus (Say, 1823) estão presentes em grande parte do território brasileiro. Esses culícideos são responsáveis por transmitirem diferentes vírus e parasitas levando a um grande problema de saúde pública. O grupo de Síntese e Isolamento de Feromônios (LaSIF – IQB - UFAL) tem trabalhado nos últimos anos em projetos científicos que possam a vir contribuir para o controle e vigilância destes mosquitos vetores de doenças tropicais: Ae. aegypti, Ae. albopictus e Cx. quinquefasciatus, visando a elaboração de metodologias de controle que não sejam nocivas ao ambiente. Para esse trabalho, foi feito um estudo da água de criadouro de mosquitos Ae. aegypti, afim de realizar a identificação da composição química da amostra, para a partir dos resultados obtidos avaliar a atividade biológica dos compostos identificados frente à fêmeas grávidas do mosquito.

Biografia do Autor

Aglaupe Meira Bastos Melo, Universidade Federal de Alagoas

Graduanda em Química Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Tem experiência em pesquisa nas áreas de Eletroquímica e em Ecologia Química, tendo atuado na investigação de sistemas de interesse de proteção a corrosão e no estudo de semioquímicos de mosquitos vetores de doenças tropicais.

Maria Cristina Caño de Andrade, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Química pela Universidade Federal de São Carlos, mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal de São Carlos e doutorado em Química pela École Nationale Supérieure de Chimie de Paris, Université de Paris VI, França. Realizou seu pós-doutorado em Rothamsted Research, Inglaterra. Atualmente é Professora Associada 4 do Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Síntese Orgânica, principalmente em reações de hidrogenação assimétrica na presença de catalisadores quirais de rutênio (II). Nos últimos 10 anos tem trabalhado principalmente na elaboração de novas metodologias que possam vir a contribuir no controle e vigilância de mosquitos hematófagos vetores de doenças tropicais, tais como Aedes aegypti, Aedes albopictus e Culex quinquefasciatus.

Henrique Fonseca Goulart, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Química (bacharelado) pela Universidade Federal de Alagoas (2006) e doutorado pelo RENORBIO - Rede Nordeste de Biotecnologia (2012) com estágio sanduíche por 1 ano e 8 meses no Instituto Agricola de Rothamsted-Inglaterra. Exerceu o cargo de diretor e Químico da Interacta Química ltda e fez pos-doutoramento do INCT-INAMI, atualmente é Professor Adjunto do Centro de Ciência Agrárias da UFAL. Tem experiência na área de gestão, inclusive cursa MBA em gestão empresarial pela Fundação Getulio Vargas, com ênfase em Administração de estoque, gerenciamento de pessoal, analise e controle financeiro. Atua na área química nos seguintes temas: Identificação e síntese de feromônios e compostos voláteis naturais atrativos para controle de pragas.

Antônio Euzébio Goulart Sant'Ana, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais (1975) e doutorado em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984). Atualmente é professor associado IV do Centro de Ciências Agrárias - CECA da Universidade Federal de Alagoas, sócio da Interacta Desenvolvimento Ltda e da Interacta Química Ltda. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Síntese Orgânica, Ecologia Química e Química de Produtos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: síntese, aplicação e formulação de feromônios, química de produtos naturais vegetais, realização de bioensais moluscicidas, contra Biomphalaria glabrata, larvicidas, contra Aedes aegypti, e bioensaios inseticidas. Foi premiado com a Comenda do Mérito FAPEAL - 20 anos, e Honra ao Mérito - UFAL - 50 anos, recebe o Premio Roberto Alves de Lima em 2016 pelo Programa de Pós-graduação em Química e Biotecnologia do Instituto de Química e Biotecnologia da UFAL e em 2017 o Prêmio Nacional em Ecologia Química Prof. José Tércio Barbosa Ferreira, pela Sociedade Brasileira de Ecologia Química. Orienta alunos de pós-graduação nos programas PPGQB, PPP e RENORBIO

Silas da Silva Santos, Universidade Federal de Alagoas


Graduado em Química Tecnológica e Industrial pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL).Durante o período acadêmico atuou nas áreas de química analítica (fazendo uso de metodologias clássicas e instrumentais) e ainda, em química orgânica (identificação e desenvolvimento de semioquímicos).

Referências

BRAGA, I. A.; VALLE, D. A. aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 16, n. 4, p.279-293, 2007.

KRAEMER, M. U. G. et al. The global distribution of the arbovirus vectors Aedes aegypti and Aedes Albopictus. eLIFE. v.4, p.1-18, 2015.

OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Dengue haemorrhagic fever: Diagnosis, treatment, prevention and control. 3.ed. Geneva: World Health Organization, 2009.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Dengue and severe dengue. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs117/en/>. Acesso em: 25 set. 2019

Downloads

Publicado

2019-10-19

Como Citar

Melo, A. M. B., Andrade, M. C. C. de, Goulart, H. F., Sant’Ana, A. E. G., & Santos, S. da S. (2019). ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE SEMIOQUÍMICOS DO MOSQUITO Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) UTILIZANDO A MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME). Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(5), b–57. Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7227

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3 > >>