COMPORTAMENTO DE CHAMAMENTO DE Spodoptera albula Walker, 1857 (Lepidoptera: Noctuidae)
Palavras-chave:
EXPOSIÇÃO DE GLÂNDULA, FEROMÔNIO SEXUAL, BIOENSAIOResumo
Estudos relativos ao comportamento reprodutivo de Spodoptera albula são escassos no Brasil. Frente essa problemática, o presente trabalho objetivou analisar o comportamento e o horário de chamamento de fêmeas dessa espécie. Lagartas de S. albula foram coletadas na safra 2018/19, em lavoura de soja, situada no município de Sapezal, Mato Grosso, Brasil. A criação foi estabelecida em dieta artificial e condições controladas de temperatura (25±2ºC), umidade relativa (70±10%) e fotoperíodo (12L: 12E), no Laboratório de Entomologia, da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Tangará da Serra. Para analisar o chamamento, pupas fêmeas foram individualizadasem placas de Petrirevestidas com papel filtro e tampadas com recipientes plásticos transparentes (300 ml). As mariposas emergidas eram alimentadas com solução aquosa de mel a 10%. O comportamento foi examinado durante cinco dias, a cada 5 minutos da escotofase (fase escura), com auxílio de lanterna envolvida com 6 camadas de papel celofane vermelho. Constatou-se que nas primeiras horas da escotofase, as fêmeas mantiveram-se em repouso. Entre a 9ª e a 12ª hora da fase escura, houve exposição da glândula de feromônio, com as fêmeas paradas ou circulando pelo recipiente com batimento lento das asas e constante antenação. Considerou-se a 11ª hora como a de maior atividade sexual, posto que 54% de fêmeas estavam em posição de chamamento. Em todos os dias de avaliação, S. albula expôs a membrana intersegmental(glândula) na parte terminal do abdômen. Perante os resultados, conclui-se que compreender o período de chamamento de S. albula é imprescindível para a continuidade de bioensaios direcionados à extração, isolamento, identificação e síntese de seu feromônio sexual, posto a primordialidade de formular instrumentos alternativos e seguros de manejo para esse lepidóptero-praga.Downloads
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