Obtenção e caracterização dos componentes químicos da farinha de banana (Musa sapientum L.): Cultivar prata
Abstract
A Banana (Musa sapientum L.) originária do Continente Asiático, pertencente à família Musaceae é uma das frutas mais consumidas no mundo, sendo explorada na maioria dos países tropicais, e no Brasil, é cultivada em todos os Estados, desde a faixa litorânea até os representa a quarta fonte de energia depois do milho, arroz e trigo. Sua alta concentração de amido a partir do processamento em farinha é de interesse como fonte alimentar e propósito industrial. A banana possui variável fonte de minerais, sendo um importante componente na alimentação em todo o mundo. À medida que a banana amadurece, ocorre polimerização desses compostos, com consequente diminuição na adstringência, aumento da doçura e redução da acidez. O presente trabalho tem por objetivo de mostrar a obtenção e caracterização dos componentes químicos da farinha de banana. A verificação da qualidade físico-química da farinha foi realizada no Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos da UFPB Campus III – Bananeiras - PB. Onde foram efetuadas as seguintes análises: Extrato etéreo, Proteína bruta, Resíduo mineral fixo, Amido, pH, Acidez total titulável (em ácido málico), Fração glicídica (Açúcares redutores e não redutores) e teor de cálcio, determinadas conforme método da AOAC (2000). A composição química da farinha de banana no estádio intermediário de maturação, demonstra que os percentuais centesimais de ácido málico, amido, proteínas, pH, umidade, resíduo mineral fixo, extrato etéreo, glicídios (redutores e não redutores) e cálcio, quase não diferiram com relação às temperaturas empregadas no processo de desidratação da banana (70ºC e 80ºC). Os valores médios obtidos para cinzas foram 1,77% e 1,63%, o percentual de proteínas foi de 3,15% para a temperatura de 70°C e 3,97% para 80°C, os teores médios de cálcio foram 188,7 e 196,2 mg/100g, o extrato etéreo verificou-se percentuais de 0,33% e 0,29%, para as frações glicídicas (entre redutores e não redutores) foram 42,41% para a farinha à 70ºC e 41,28% para a farinha à 80ºC, o teor de amido encontrado foi 48,13% e 56,96%, o valor do pH foram de 3,13% para 70°C e 3,23% em 80°C, os valores de Acidez foram 20,15 e 17,76%. De acordo com os parâmetros estudados, a farinha pode ser empregada no preparo de inúmeros produtos alimentícios, podendo até substituir parcialmente a farinha de trigo.
Palavras-chave: farinha, banana, caracterização, cultivar prata.
Downloads
Additional Files
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Termo de cessão de direitos autorias
Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, publica a OBRA no Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua Vicente Alves da Silva, 101, Bairro Petrópolis, Cidade de Pombal, Paraíba, Brasil. Caixa Postal 54 CEP 58840-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de divulgação da OBRA, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.
O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista.
O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.