Aceitabilidade de doces artesanais comercializados em feira livre do município de Pombal – PB
Abstract
Doce de fruta é o produto obtido de frutas inteiras ou em pedaços cozidas em água e açúcar, envasados em lata ou vidro. O produto é designado "doce" seguido do nome da fruta. A análise sensorial é um campo muito importante na indústria de alimentos, pois contribui direta ou indiretamente para o desenvolvimento de novos produtos, controle de qualidade, reformulação de custos, relações entre condições de processo, ingredientes, aspectos analíticos e sensoriais. Os testes afetivos são utilizados quando se necessita conhecer o “status afetivo” dos consumidores com relação ao(s) produto(s), para isso são utilizadas escalas hedônicas. Os valores relativos de aceitabilidade podem inferir a preferência (as amostras mais aceitas são as mais preferidas e vice-versa). Este trabalho teve por objetivo avaliar sensorialmente os doces artesanais produzidos na comunidade Várzea Comprida dos Oliveiras e comercializados em feira livre do município de Pombal-PB. As amostras de doce de goiaba, gergelim e mamão com coco foram coletadas na feira livre e levadas ao Laboratório do CCTA/UFCG para realização das análises. Utilizou-se 50 provadores não treinados de ambos os sexos, representando o público consumidor. Para avaliar os atributos sabor, cor, textura, doçura e odor, foi utilizando Escala Hedônica Verbal de 9 pontos, com escores variando de 9 (gostei muitíssimo) até 1 (desgostei muitíssimo). A intenção de compra do produto também foi avaliada. As amostras, devidamente codificadas, foram apresentadas, aleatoriamente, aos provadores em cabines individuais, servidas em copos de plástico, e um copo com água mineral à temperatura ambiente. Com relação ao sabor, o doce de goiaba obteve melhor aceitação pelos provadores com escore médio de 7,53, variando entre os termos hedônicos de “gostei moderadamente” a “gostei muito”, os doces de mamão com coco e gergelim, obtiveram notas de 6,65 e 6,43, respectivamente. O doce de mamão com coco foi indicado como o mais preferido pela doçura (7,40), seguido dos doces de gergelim (6,87) e goiaba (6,68) e com relação a cor ele também foi o mais preferido. A textura mais aceita entre os provadores foi a do doce de goiaba (7,31), seguido de mamão com coco (7,06) e gergelim (6,93). O doce que melhor agradou com relação ao odor foi o de mamão com coco (7,59), seguido do doce de goiaba (7,15) e gergelim (6,96). Os doces artesanais analisados obtiveram mais de 50% de atitude de compra positiva.
Downloads
Additional Files
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Termo de cessão de direitos autorias
Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, publica a OBRA no Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua Vicente Alves da Silva, 101, Bairro Petrópolis, Cidade de Pombal, Paraíba, Brasil. Caixa Postal 54 CEP 58840-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de divulgação da OBRA, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.
O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista.
O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.