O Forídeo: Uma Ameaça Invisível às Abelhas Nativas
Palabras clave:
pragas das abelhas, meliponineos, moscasResumen
O forídeo é, sem dúvida, um dos maiores inimigos das abelhas nativas, especialmente das abelhas melíponas. Essa pequena mosca, pertencente à família Phoridae, causando prejuízos consideráveis à meliponicultora, pois esse inseto, deposita seus ovos nas celulas de cria, aproveitando-se da fragilidade do enxame. Este díptero que se alimenta de material orgânico em decomposição (frutas, principalmente). A fase larval adaptou-se a consumir pólen e larvas de meliponíneos. O adulto quando entra na colônia de abelhas, põe seus ovos preferencialmente no pólen armazenado pelas abelhas ou em favos de crias destruídos pelo manejo inadequado. Caso o meliponicultor não cuide das colônias afetadas, eliminando o parasita, ela morrerá após alguns dias de infestação. Cada forídeo põe até 70 ovos, que em 3 dias desenvolvem-se em indivíduos adultos. Uma colônia infestada se torna uma fonte de infestação no meliponário. Desta forma, esta colônia deve ser tratada ou eliminada o mais rápido possível. A ação do forídeo causa a morte de um grande número de crias, comprometendo a reposição da população de abelhas na colmeia, tornando estas, mais susceptíveis a outras doenças e pragas, aumentando o risco de colapso. O controle dessa mosca é desafiador, pois as larvas se desenvolvem dentro das celulas de cria, dificultando o acesso das abelhas. Se identifica um ataque de forídeo através da presença de moscas pequenas e escuras, celulas de cria com furos e abelhas mortas dentro, desorganização do enxame. A utilização do vinagre para atrair numa armadilha e a prevenção é a melhor forma de combater o ataque de forídeos. Ao adotar medidas preventivas e realizar um manejo adequado dos cortiços.
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