MONOTERPENOS LIBERADOS POR NINFAS DE Monalonion bondari (HETEROPTERA: MIRIDAE) ASSOCIADOS AO COMPORTAMENTO DEFENSIVO.
Palabras clave:
FEROMÔNIO, INSETO-PRAGA, CACAU, SEMIOQUÍMICOSResumen
O Monalonion spp. (Miridae) é um gênero importante para o cacauicultura em alguns países, sendo que M. bondari é a espécie que mais se destaca na Bahia, Brasil. No processo de alimentação, os insetos liberam toxinas que causam morte dos ramos e injurias nos frutos, conhecidas como pústulas, inviabilizando a produção. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar os compostos produzidos e liberados pelas ninfas de M. bondari, trazendo as primeiras informações sobre o comportamento defensivo da espécie. As ninfas foram coletadas em frutos de cacau no município de Mutuípe, na Bahia. No Laboratório de Controle Biológico e Semioquímicos (LaCoBSe)-UESC, ninfas de quarto e quinto instar foram estressadas pelo toque sucessivo utilizando-se pinça com algodão estéril preso na ponta e o algodão, impregnando com a substância excretada, foi imerso em 150 μL de hexano. Inicialmente, foi utilizado CG-EM equipado com coluna modelo RTX-5 para identificação dos compostos presentes. Em seguida, foi utilizado CG-DIC equipado com coluna quiral modelo β-DEX™ 325, para identificar a isomeria dos compostos quirais. Observou-se que as ninfas, quando ameaçadas, liberam a partir do reto uma substância pegajosa, amarelada e com odor acentuado. Ao caminharem, invertem o abdômen para baixo e dispensam a substância nas superfícies. Os cromatogramas revelaram que esta substância consiste de uma mistura de monoterpenos. Foram identificados (-)-sabineno, majoritário na amostra, (-)-α-pineno, mirceno, (-)-limoneno, ocimeno e terpinoleno. Experimentos utilizando olfatômetro de dupla escolha estão em andamento para avaliar o comportamento de ninfas e adultos de M. bondari frente aos compostos sintéticos identificados.Descargas
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