AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE GENÓTIPOS DE PALMA MIÚDA A Macrophomina sp.

Autores/as

  • Gilberlan Costa Santos da Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Maria Jussara dos Santos da Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Larisse Araújo de Abreu Universidade Federal de Alagoas
  • Nayana Bruschi Infante Universidade Federal de Alagoas
  • Frederico Monteiro Feijó Universidade Federal de Alagoas
  • Iraildes Pereira Assunção Universidade Federal de Alagoas
  • Gaus Silvestre de Andrade Lima Universidade Federal de Alagoas

Palabras clave:

Nopalea cochenillifera, mancha-marrom, Resistência

Resumen

A palma-forrageira é uma cultura de extrema importância socioeconômica no semiárido nordestino, constituindo uma das principais alternativas para alimentação dos rebanhos bovinos e caprinos na época da estiagem. As variedades de palma exploradas comercialmente no Nordeste são: Opuntia ficus-indica (Gigante) e Nopalea cochenillifera (Miúda), sendo que em Alagoas o predomínio é da palma-miúda. A doença mais importante para palma miúda é a mancha-marrom, estando amplamente distribuída nas principais regiões produtoras do Nordeste brasileiro. Apesar da importância, não existem estudos sobre do controle da doença. Com isso, o objetivo desse trabalho foi determinar o comportamento de genótipos de palma miúda à mancha-marrom. Para tanto, seis genótipos de palma miúda (Clone 6, Clone 7, Clone 21, Clone13, Clone F-21 e Tamazunchale) foram obtidos da coleção de palma da Secretaria de Agricultura do Estado de Alagoas, localizado no município de Santana do Ipanema. Os genótipos foram plantados em vasos contendo solo estéril e mantidos em casa de vegetação no CECA/UFAL. O isolado CAC-12 utilizado no experimento foi obtido de cladódios com sintomas de mancha-marrom coletados no município de Cacimbinhas e identificado com base na região ITS-rDNA como Macrophomina sp. As inoculações foram realizadas através da deposição de discos de BDA contendo estruturas do patógenos (cultivados por 7 dias). A testemunha foi inoculada com disco de BDA sem estruturas fúngicas. Posteriormente, realizou-se câmara úmida por 48 horas e após esse período o experimento foi mantido em casa de vegetação 7 dias. As avaliações da severidade foram realizadas medindo-se as lesões com o auxílio de um paquímetro digital. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições (uma planta por vaso) e cada repetição com três pontos de inoculação. As médias de severidade das lesões foram submetidas à análise de variância e os valores obtidos foram comparados pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade, utilizando o software ASSISTAT 7.7 beta. Os genótipos não diferiram estatisticamente entre si em relação ao isolado de Macrophomina testado. O genótipo Clone F-21 apresentou a menor média de severidade em relação aos demais genótipos sendo considerado promissor para um programa de melhoramento genético.

Publicado

2020-05-25

Cómo citar

Silva, G. C. S. da, Silva, M. J. dos S. da, Abreu, L. A. de, Infante, N. B., Feijó, F. M., Assunção, I. P., & Lima, G. S. de A. (2020). AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE GENÓTIPOS DE PALMA MIÚDA A Macrophomina sp. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 10(1), f09. Recuperado a partir de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7993

Número

Sección

SIMPÓSIO EM PROTEÇÃO DE PLANTAS

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