Normatização aplicada ao desenvolvimento da meliponicultura em São Bentinho, Paraíba

Autores/as

  • Giovana Leite Cavalcanti Olímpio Universidade Federal de Campina Grande, Pombal
  • Aline Carla de Medeiros Universidade Federal de Campina Grande, Pombal
  • Diogenes Silva de Medeiros Santana Universidade Federal de Campina Grande, Pombal
  • Oriel Pereira de Sousa Universidade Federal de Campina Grande, Pombal
  • Thyago Araújo Gurjão Universidade Federal de Campina Grande, Pombal
  • Rosilene Agra da Silva Universidade Federal de Campina Grande, Pombal
  • Vescijudith Fernandes Moreira Instituto Nacional do Semiárido, Campina Grande
  • Geovergue Rodrigues de Medeiros Instituto Nacional do Semiárido, Campina Grande
  • Patricio Borges Maracajá Instituto Nacional do Semiárido, Campina Grande

Palabras clave:

Meliponicultura, Abelhas sem ferrão, Normatização

Resumen

Atualmente, a criação de abelhas pode ser dividida em duas práticas distintas, a Apicultura e a Meliponicultura. Entende-se por meliponicultura a arte de manejar as abelhas indígenas sem ferrão, sendo a obtenção de mel um dos objetivos dessa atividade. O desenvolvimento da meliponicultura é formalmente atribuído à civilização mesoamericana dos Maias e no Brasil a criação de abelhas nativas pertencentes ao gênero Melipona era praticada pelos nativos desde antes da chegada dos portugueses. No Nordeste essa prática vem crescendo e é na cidade de São Bentinho, local de estudo do presente trabalho, que se objetiva normatizar a meliponicultura a fim de subsidiar os novos produtores. O trabalho consiste em uma pesquisa qualitativa com análise documental, visitas a associações e entrevistas não estruturadas a fim de realizar levantamento socioeconômico dos produtores de mel. A cidade de São Bentinho possui 20 produtores de mel que juntos chegam a produzir entre duas e três toneladas de mel de abelha Apis. Esta pesquisa foi realizada em parceria com a Prefeitura Municipal de São Bentinho, que em contrapartida ofertou 20 caixas de produção de meliponíneos, assim como a Universidade Federal de Campina Grande por subsidiar o presente trabalho. A partir das visitas realizadas, pode-se compreender a realidade dos produtores e, assim, foi confeccionada uma proposta de lei, já votada e sancionada, ou seja, já é realidade. Sendo assim os produtores de mel da cidade encontram-se amparados pela lei e contarão com capacitações ofertadas pela própria universidade para a produção e manejo de mel de abelhas sem ferrão. Conclui-se que a cidade possui um potencial enorme para a produção de mel de abelhas sem ferrão, assim como mais estudos são sugeridos a partir do início da atividade de meliponicultura no município.

Publicado

2022-09-12

Cómo citar

Olímpio, G. L. C., Medeiros, A. C. de, Santana, D. S. de M., Sousa, O. P. de, Gurjão, T. A. ., Silva, R. A. da, Moreira, V. F., Medeiros, G. R. de, & Maracajá, P. B. (2022). Normatização aplicada ao desenvolvimento da meliponicultura em São Bentinho, Paraíba. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 11(1), e9508. Recuperado a partir de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/9508

Número

Sección

V EVENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO DO FESTIVAL DO MEL DE SÃO JOSÉ DOS CORDEIROS

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