Sistema carcerário e racismo: por que a maioria dos presidiários são negros?
Resumen
Sabe-se que, historicamente, a população negra é caracterizada como uma das parcelas mais oprimidas da sociedade. Ademais, observa-se que o sistema carcerário é composto, majoritariamente, por negros. Diante disso, o presente artigo analisa a relação entre o aumento da população negra nos presídios e o racismo dentro e fora dos cárceres, tendo em vista o preconceito mascarado incorporado no Poder Judiciário e na própria sociedade civil, que tem sido um agravante para a segregação dessa parcela da população. A pesquisa foi possível devido a um levantamento bibliográfico - em artigos e livros - e documental acerca do tema abordado. Nesse sentido, por meio de procedimentos históricos e comparativos, buscou-se compreender, em primeiro plano, as raízes históricas do racismo no Brasil, como isso influencia negativamente fatores socioeconômicos da população negra e, por fim, a interferência do racismo na decisão punitiva dos instrumentos do Estado. A partir disso, concluiu-se que a maioria dos presidiários são negros devido ao preconceito racial que influi nas condições socioeconômicas da população negra e está presente tanto na sociedade civil quanto no Poder Judiciário.Descargas
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Publicado
2020-07-29
Cómo citar
Bandeira Mendes, D. H., Filgueira de Araujo, R. K., da Silva Duarte, A. R., da Silva Alves, A. H., Diniz da Silva, E. C., & Freire da Silva, L. (2020). Sistema carcerário e racismo: por que a maioria dos presidiários são negros?. Revista Brasileira De Direito E Gestão Pública, 8(3), 1043–1063. Recuperado a partir de https://gvaa.com.br/revista/index.php/RDGP/article/view/8303
Número
Sección
Artigos