CASCAS E SEMENTES: DIFERENTES APLICAÇÕES DOS RESÍDUOS DO MARACUJÁ – AMARELO (PASSIFLORA EDULIS F. FLAVICARPA DEG) NO RAMO ALIMENTÍCIO
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Resumo
O Brasil está entres os países que mais produzem maracujá. A indústria produtora de sucos enfrenta um grande problema com o desperdício de resíduos sólidos, constituídos pelas cascas, sementes, polpa e compostos orgânicos que poderiam ser aproveitados. Objetivou-se apresentar as variadas utilizações dos resíduos (cascas e sementes) provenientes do processamento do maracujá-amarelo para elaboração de subprodutos no ramo alimentício. Realizou-se uma pesquisa nas bases indexadas disponíveis em plataformas de publicações científicas, em inglês e português. Empregando termos como: “Maracujá”, “Aplicação alimentícia”, “Subprodutos”. A espécie Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg., conhecida popularmente como maracujá, é a espécie mais difundida por causa da sua importância no setor de matéria prima de alimentos. É utilizado na fabricação de bebidas e doces, além de ser consumido in natura. Estudos têm evidenciado as propriedades funcionais da casca do maracujá, especialmente àquelas relacionadas ao teor e tipo de fibra encontrada em sua composição. A casca de maracujá pode ser utilizada para a elaboração de novos produtos como na composição de matinais; no enriquecimento de produtos alimentícios, principalmente no que se refere ao teor e fibras. São constituídas basicamente por carboidratos proteínas e pectinas, o que possibilita o aproveitamento das mesas para fabricação de doces. As sementes representam por volta de 6 a 12% da totalidade do peso do fruto e possuem altas quantidades de celulose e lignina. Concluiu-se que o aproveitamento apresenta a melhoria da saúde da população, redução na geração de resíduos e redução do impacto ambiental no processamento das frutas.
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