Parâmetros genéticos de famílias F2:3 de tomateiro para resistência à Ralstonia pseudosolanacearum e Ralstonia solanacearum
DOI:
https://doi.org/10.18378/rvads.v13i1.5295Palabras clave:
Severidade, Murcha bacteriana, Solanum LycopersicumResumen
O tomateiro (Solanum lycopersicum) é uma cultura de grande importância para o Brasil, no entanto se mostra suscetível a várias bacterioses. Objetivou-se estudar os parâmetros genéticos de 43 familias F2:3 de tomateiro na resistência à R. pseudosolanacearum e R. solanacearum. As famílias foram obtidas a partir do cruzamento entre as cultivares Yoshimatsu (resistente) e IPA-7 (susceptível). Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sendo um para cada espécie. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e 45 tratamentos. Avaliou-se a incidência e severidade da murcha bacteriana, por meio de escala discritiva de notas, aos 10 e 20 dias após a inoculação. Observou-se menor influência do ambiente, e maior variabilidade para R. pseudosolanacearum do que para R. solanacearum, tanto entre quanto dentro de famílias. Para R. pseudosolanacearum recomenda-se priorizar a selecção com 20 dias entre e dentro de famílias; para R. solanacearum deve-se selecionar apenas aos 20 dias, entre familias. Foram identificadas maiores quantidades de plantas resistentes para R. pseudosolanacearum em qualquer época de avaliação do que para R. solanacearum.Descargas
Citas
CARVALHO, A. D. F.; NOGUEIRA, M. T. M.; SILVA, G. O.; LUZ, J. M. Q.; MACIEL, G.M.; RABELO, P. G. Seleção de genótipos de cenoura para caracteres fenotípicos de raiz. Horticultura Brasileira, Vitória da Conquista, v.35, n.1, p.97-102, 2017.
CRUZ, C. D. GENES - a software package for analysis in experimental statistics and quantitative genetics. Acta Scientiarum, Maringá, v.35, n.3, p.271-276, 2013.
DENNY, T. Plant pathogenic R. species. In: GNANAMANICKAM, S. S. (eds.). Plant-Associated Bacteria. New York: Springer, 2006, p.573-644.
ELPHINSTONE, J. G. The current bacterial wilt situation: a global overview. In: ALLEN, C.; PRIOR, P.; HAYWARD, A. C. (eds.) Bacterial Wilt Disease and the R. solanacearum Species Complex. Saint. Paul: American Phytopathological Society Press, p.9-28, 2005.
FELIX, K. C. S.; SOUZA, E. B.; MICHEREFF, S. J. E.; MARIANO R. L. R. Survival of 458 R. solanacearum in infected tissues of Capsicum annuum and in soils of the 459 state of Pernambuco, Brazil. Phytoparasitica, New York, v.40, n.1, p.53-62, 2012.
FERREIRA, P. V. Estatística experimental aplicada a agronomia. 3.ed. Maceió: EDUFAL, 2000. 419p.
FIORINI, C. V. A.; GOMES, L. A. A.; LIBÂNO, R. A.; MALUF, W. R.; CAMPOS, V. P.; LICURSI, V.; MORETTO, P.; SOUZA, L. A.; FIORINI, I. V. A. Identificação de progênies F2:3 de alface homozigotas resistentes aos nematóides das galhas. Horticultura Brasileira, Brasília, v.25, n.4, 509-513, 2007.
KELMAN, A. The relationship of pathogeniciity in Pseudomonas solanacearum to colony appearance on a tetrazolium medium. Phytopathology, New York, v.44, n.5. p.693-695, 1954.
LOPES, C. A.; BOITEUX, L. S. Melhoramento para resistência a doenças bacterianas. In: Fritse-Neto, R.; Borém, A. (eds.). Melhoramento de plantas para condições de estresses bióticos. Viçosa: UFV, 2012, p.61-88.
MAIA, M. C. C.; RESENDE, M. D. V.; PAIVA, J. R.; CAVALCANTI, J. J. V.; BARROS, L. M. Seleção simultânea para produção, adaptabilidade e estabilidade genotípicas em clones de cajueiro, via modelos misto. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v.39, n.1, p. 43-50, 2009.
MONMA, S.; SAKAT, Y. Inheritance of resistance to bacterial wilt in tomato. Bacterial Wilt. ACIAR Proceedings n045. Australia, p. 149-153, 1992.
MONMA, S.; SAKATA, Y.; MATSUNAGA, H. Inheritance and selection efficiency of bacterial wilt resistance in tomato. Japan Agricultural Research Quarterly, Japão, v.31, n.3, p. 195-204, 1997.
NIELSEN, L. W.; HAYNES, F. L. Resistance in Solanum tuberosum to Pseudomonas 522 solanacearum. American Potato Journal, Washington, v. 37, p.260-267, 1960.
NICK, C.; SILVA, D. J. H. Melhoramento de tomate. In: NICK, C.; BORÉM, A. (eds.). Melhoramento de hortaliças. Viçosa: UFV. p. 396-431, 2016.
PENA, M. A.; NODA, H.; MACHADO, F. M.; PAIVA, M. S. S. Adaptabilidade e estabilidade de genótipos de tomateiro sob cultivo em solos de terra firme e várzea da Amazônia infestados por Ralstonia solanacearum. Bragantia, Campinas, v.69, n.1, p.27-37, 2010.
RAMALHO, M. A. P.; SANTOS, J. B.; PINTO, C. A. B. P.; SOUZA, E. A.; GONÇALVES, F. M. A.; SOUZA, J. C. Genética na Agropecuária. Viçosa: UFV, 2012, p.564.
SANTIAGO, T. R.; LOPES, C. A.; CAETANO-ANOLLES, G.; MIZUBUTI, E. S. G. Phylotype and sequevar variability of R. solanacearum in Brazil, an ancient centre of diversity of the pathogen. Plant Pathology, Havana, v. 66, p. 383–392, 2016
SOUZA, N. M.; BLIND, A. D.; SILVA FILHO, D. F.; RODRIGUES, H. S.; NODA, H. Avaliação de linhagens e cultivares de tomate resistentes à murcha bacteriana (rasltonia solanacearum) desenvolvidas na amazonia. Enciclopédia Biosfera, Goiania, v.9, n.16; p.400-410, 2013.
SOUZA, L. M. S.; MELO, P. C. T.; LUDERS, R. R.; MELO, A. M. T. Correlation between yield and fruit quality characteristics of fresh markert tomato. Horticultura Brasileira, Vitoria dda Conquista, v.30, n.4, 2012.
WICKER, E.; GRASSART, L.; CORANSON-BEAUDU, R.; MIAN, D.; GUILBAUD, C.; FEGAN, M.; PRIOR, P. R. solanacearum strains from Martinique (French west indies) exhibiting a new pathogenic potential. Appl Environ Microbiol, Washington, v.73, n.21, p.6790–6801, 2007.